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A TI virou commodity. E agora?



Autor: José Luiz Pelosini

 

Por meio da diversidade de serviços oferecidos hoje no mercado nacional, as empresas de um modo geral têm se mostrado preocupadas e propensas a efetuar investimentos em serviços de TI e telecom nos próximos anos. Basta verificarmos a recém recuperação de nossa economia pós-crise. Entretanto, antes de realizar qualquer investimento nestas áreas, é necessário nos atentarmos a uma série de detalhes importantes, que podem determinar a causa do sucesso ou fracasso de tal aquisição.

 

Dentre diversos fatores, devemos destacar:

 

– se o escopo da solução pretendida será realmente entregue;

 

– se o prazo acordado será cumprido;

 

– se existirão possíveis gastos não previstos;

 

– e finalmente, se a qualidade entregue será a mesma prometida.

 

Garantindo estes quatro fatores, dos quais deveriam ser requisitos básicos, há a necessidade de citarmos um quinto, onde, sobre estes quatro itens, fixa-se como um piso firme pronto para servir de base para grandes negócios futuros: o relacionamento com o cliente.

 

Durante o início de um relacionamento entre cliente-fornecedor é necessário criar o primeiro elo de confiança que irá compor esta “corrente”. Este primeiro elo central deve ser o mais forte, pois deve suportar possíveis variações de força. Nesta mesma corrente, formam-se novos elos como a qualidade no atendimento, capacidade de encontrar e entregar soluções ao cliente, e, principalmente, agilidade na entrega, nos quais, nos dias de hoje, temos uma demanda muito grande para um curtíssimo prazo. Os demais elos desta corrente também são importantes, mas não tão fundamentais quanto estes citados acima. Eles formam a base deste relacionamento dos dias atuais.

 

Podemos fazer uma reflexão sobre o questionamento: “Qual o fornecedor que está sempre de ouvidos atentos à demanda de seus clientes?” E a resposta vem rapidamente: “Poucos”. Fazendo uma simples analogia, podemos afirmar que a maioria dos fornecedores quer entregar uma roda sem haver a demanda do transporte. Se o cliente não sinalizar que possui alguma dificuldade, não devemos entregar uma solução a um problema que não existe. Devemos ter habilidades suficientes para identificar suas necessidades e trazer a enfática solução para o que ele realmente precisa.

 

Neste sentido, acreditamos que esta tendência seja uma grande chave para soluções importantes, independente da complexidade, mas que manterão o cliente cada vez mais próximo do seu parceiro por meio da satisfação em ter seu problema solucionado.

 

Cada vez mais as empresas competentes acumularão mais serviços e responsabilidades, sendo que da mesma forma, os clientes tenderão a canalizar suas demandas por meio de seus prestadores de serviços de confiança.

 

É importante sempre avaliar seu prestador de serviços. Existem diversas empresas qualificadas em inúmeros segmentos. Através de um sólido relacionamento, mais problemas serão expostos, e novas soluções aparecerão.

 

O fato de criar vínculos com um prestador de serviços de confiança levará às empresas a darem foco no core de seus negócios, e seus prestadores deverão, a cada dia, especializarem-se em manter seus clientes satisfeitos, independente da tecnologia. Aliás, tecnologia virou commoditie há algum tempo, não é mesmo?

 

José Luiz Pelosini é diretor de telecom da America Net.

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