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A web na decisão de compra


Ferramentas de busca, pesquisa e comparação de preços têm feito da Internet um importante veículo para a formação da decisão de compra do consumidor. É o que indica recente estudo realizado pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net). De acordo com o estudo, o varejo on-line de bens de consumo pode movimentar até R$ 3,5 bilhões em 2005. Já os negócios diretamente influenciados pela Internet devem ultrapassar a marca dos R$ 15 bilhões, criando um universo de negócios “Internet-oriented” de pelo menos R$ 18 bilhões, ou seja, quase 10% do total das vendas do varejo no país.

“Para cada transação efetivamente realizada de forma eletrônica, a Internet é diretamente responsável por pelo menos quatro outros negócios fechados em outros canais, inclusive presenciais, como lojas e supermercados”, afirma o diretor executivo da entidade, Cid Torquato. “Nos Estados Unidos, a relação é de nove para um”.

Esta constatação amplia significativamente a importância dos portais, dos serviços de comparação de preços e, principalmente, das lojas virtuais como canais de geração de negócios para os fabricantes de bens de consumo. Nesse sentido, cresce a necessidade das empresas investirem mais em publicidade e marketing pela Internet, hoje na casa dos R$ 250 milhões/ano, ou apenas 1,6% do total do bolo publicitário.

A Internet também se consolida como veículo de formação da decisão de compra em outros setores, como nos mercados de automóveis e de imóveis, novos e usados, entre outros. Para se ter uma idéia, no país, 66% dos compradores de veículos na faixa acima dos R$ 60 mil fazem uso da Internet nesse processo. No setor imobiliário, essa porcentagem é de 24% dos imóveis, principalmente de alto padrão.

“Estamos falando de um universo de negócios varejistas movidos pela Internet que, no Brasil, chega próximo da casa dos R$ 100 bilhões”, analisa Torquato. “E essa influência, com certeza, crescerá em um ritmo muito mais acelerado do que o do próprio comércio eletrônico”, conclui Torquato.

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