O ano de 2005 vai chegando ao fim e a ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) diz ter alcançado os objetivos definidos para 2005. Um deles era enfatizar a importância da criatividade em todas as áreas dos negócios, do marketing e da comunicação. Para isso, debateu amplamente esse tema em seu ENA – Encontro Nacional de Anunciantes e o incorporou aos objetivos permanentes de atuação.
A Entidade acredita que 2005 ficará marcado como um ano no qual os processos de mudança se ampliaram e se aceleraram. De acordo com a associação, uma série de fatores de transformação está em plena evolução, decorrente de mudanças simultâneas do lado da oferta e do consumo. Os consumidores estão mais informados e poderosos, dispostos a exigir mais e a se beneficiarem das circunstâncias resultantes do constante aumento da concorrência entre todas as empresas de todos os setores. Dessa forma, as relações de consumo se alteram de forma relevante, constante e inexorável.
Para a ABA, entre as duas pontas – da produção e do consumo -, a evolução tecnológica beneficia tanto a transferência de poder para os consumidores como a precisão das atividades de marketing e comunicação das empresas. Isso envelhece algumas ferramentas, dá alento importante a outras e modifica de forma parcial e até substancial algumas outras. Com isso, o tradicional composto de comunicação empregado pelos anunciantes – e ofertado pelo mercado publicitário – vem se alterando de modo significativo, inviabilizando o sistema no qual um único modelo possa satisfazer a todos os casos.
Com relação às perspectivas para 2006, a diretoria da ABA considera que ainda não é possível, neste momento, fazer apostas de alta probabilidade. As perspectivas são boas, considerando a fase positiva da economia mundial, a melhorias das condições macro-econômicas do Brasil e a oportunidade da Copa do Mundo. As eleições, que costumavam ser um fator de aquecimento do mercado publicitário e de apreensão em outros setores da economia, provavelmente não irão gerar expressivos aumentos de negócios na propaganda nem maiores sobressaltos junto ao conjunto do mercado.