As medidas de incentivo tomadas pelo governo no primeiro semestre deste ano, ainda, não conseguiram alavancar o setor da construção civil, tornando-se imprescindíveis ações complementares para que o crescimento se dê de forma sustentável e contínua, segundo a Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção). O mês de junho, apesar de ter apresentado queda de faturamento na venda de materiais de construção em relação ao mês de maio, manteve praticamente inalterado o resultado deflacionado acumulado do semestre, que permaneceu com queda de 6,78%. Em valores nominais, o faturamento acumulado mostrou queda de 1,78%.
Essa queda tem como uma das suas causas, uma acentuada redução nos preços médios nominais, visto que os volumes vêm apresentando índices de crescimento bastante significativos.
O desempenho do mês foi um pouco inferior ao do mês de maio, com 2,45% de queda no faturamento nominal e 3,32% de queda no faturamento deflacionado. Contudo, as expectativas para o segundo semestre são de ligeira recuperação, principalmente no mercado interno, em função dos efeitos positivos que vêm sendo observados, resultantes das desonerações da cesta de materiais já implementadas, novas desonerações previstas e das concessões de crédito para a construção civil no país. O mercado interno fechou o semestre com resultado nominal positivo de 2,32%.
As exportações se mantiveram em crescimento neste mês, com resultado 10,94% superior ao do mês de ,aio. No mercado externo, houve uma redução na queda dos valores acumulados em relação ao mesmo período do ano anterior.