É 15% menos provável que uma mulher possua um smartphone do que um homem no Brasil. A diferença está acima da média global e do que a média dos países em desenvolvimento, onde a probabilidade de mulheres possuírem aparelhos móveis é 10% menor do que a dos homens. Os dados são do relatório The Mobile Gender Gap Report 2018, da GSMA (associação global do ecossistema móvel).
O relatório aponta, ainda, que as mulheres brasileiras utilizam a internet móvel 2% menos do que os homens em zonas urbanas. Nas áreas rurais, essa diferença sobe para 32%, ultrapassando a média global de 26%. De acordo com Paula Ferrari, diretora regional de Marketing da GSMA para a América Latina, as seis principais barreiras de acesso à tecnologia digital para as mulheres são acessibilidade a terminais, dados e tarifas; acessibilidade à cobertura de rede e eletricidade; proteção contra roubo e fraudes ao utilizar o telefone celular; usabilidade dos terminais e serviços e conhecimento para utilizá-los; cultura, estereótipos e normas sociais; e conteúdos relevantes.