Adaptação tranqüila

A América Latina recebeu metade dos investimentos estrangeiros vindos da China, o equivalente a US$ 18,5 bilhões, em 2004. O Brasil é um dos principais destinos das empresas chinesas, que quando chegam por aqui encontram severas dificuldades para se adequar à cultura local. Câmbio, burocracia e escassez de fornecedores são as principais queixas dos empresários chineses, que agora contam com uma consultoria criada pelo Grupo Ogilvy, especializada em oferecer suporte para acelerar a adaptação e o crescimento destas multinacionais no mercado brasileiro.
“Este serviço nasce com o objetivo de promover uma aproximação cada vez maior entre Brasil e China”, diz Luiz Kroeff, vice-presidente executivo da Ogilvy em São Paulo. A Ogilvy foi uma das primeiras agência multinacional a se estabelecer na China, há 12 anos. Hoje, a Ogilvy China conta com mais de 1,6 mil funcionários espalhados em escritórios em Hong Kong, Pequim e Xangai.
Para Miles Young, chairman da Ogilvy & Mather para a Ásia Pacífica, “a China ultrapassará o Japão como segundo mercado mundial de propaganda antes do final desta década”. A previsão de Young reforça a importância de se criar mecanismos que facilitem a adaptação das empresas chinesas, não só da área de propaganda como também de outros setores, no Brasil. “Esta nova consultoria vai abrir um caminho mais confortável para as multinacionais chinesas”, conta Kroeff.

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