As lojas eletrônicas brasileiras foram consideradas confiáveis por 86,3% das pessoas que fizeram compras pela Internet durante todo o ano de 2009. Essa é a principal constatação do Índice de Confiança do e-consumidor, estudo desenvolvido pela e-bit, em parceria com Movimento Internet Segura (MIS) e comitê da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). Ao todo foram coletados pela e-bit mais de 1.4 milhão de questionários de janeiro a dezembro do ano passado e durante os 12 meses houve uma variação máxima de 1.7 ponto percentual entre o menor (fevereiro – 85,59%) e o maior (agosto – 87,29%) índice de confiança.
O coordenador do Movimento Internet Segura, Djalma Andrade, explica que a consolidação do estudo feito ao longo do ano revelou que o comércio eletrônico brasileiro tem um nível de aprovação junto ao consumidor superior ao de países como os Estados Unidos, por exemplo. “A variação dos números que indicam satisfação foi muito pequena mesmo com o aumento do volume de transações em eventos sazonais, greve de operadores logísticos, enchentes e outros imprevistos”, diz.
O diretor executivo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), Gerson Rolim, comemora a consolidação da previsão feita em novembro de que a média de satisfação do ano ficaria acima dos 85%. “Nos Estados Unidos, por exemplo, a média de satisfação é de 82%. Temos consciência de que é muito difícil alcançar patamares próximos a 80% de satisfação, por isso consideramos 85% um marco de eficiência do segmento”, afirma.
Nas pesquisas colhidas pela e-bit para apurar o Índice de Confiança do e-Consumidor as pessoas são estimuladas a expressar o nível de satisfação com base em 10 quesitos: Facilidade de Comprar, Seleção de Produtos, Informação sobre os Produtos, Preços, Navegação, Entrega no Prazo, Qualidade dos Produtos, Qualidade do Atendimento a Clientes, Política de Privacidade e Manuseio e Envio dos Produtos.