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As expectativas para o consumo

Um em cada cinco executivos do setor de consumo elege “a economia e as demandas dos consumidores” como a principal preocupação para este ano, e mais de 40% colocam esse item como um dos três mais importantes em suas agendas. É o que indica a pesquisa “Consumer Executive – Top of Mind 2013” (Executivo do setor de consumo – Top of Mind 2013), realizada pela KPMG internacional e o “Consumer Goods Forum (CGF)” com 442 executivos de empresas do setor de consumo do mundo todo, inclusive do  Brasil. 
 
A publicação aponta que dos cinco principais pontos de atenção para os executivos do setor de consumo, quatro estão relacionados ao desenvolvimento. Além da economia e demanda dos consumidores, eles elencam também crescimento e expansão comercial; inovação, pesquisa e desenvolvimento; e marketing de consumo. Além da questão do desenvolvimento e crescimento do setor, os executivos também estão preocupados com as questões operacionais (32%) e com temas como responsabilidades e regulamentações (22%).
Em comparação com os resultados globais, apenas na América Latina, o tema “economia e a demanda do consumidor” não se destaca como a principal preocupação dos executivos. Na região, apenas 19% dos respondentes citaram esta como uma das três questões de prioridade. Já quando analisadas as expectativas de crescimento nas vendas para os próximos dois anos, o empresariado brasileiro está otimista. Quarenta e quatro por cento dos executivos acreditam que as vendas vão aumentar e apenas 6% não acreditam nessa possibilidade.
“O forte crescimento econômico na região, particularmente no Brasil, faz com que as principais preocupações fiquem direcionadas à busca de profissionais especializados/recursos humanos (RH) e responsabilidade corporativa, fazendo com que estes temas tenham uma classificação mais elevada nas agendas dos executivos do que em outras regiões. Apesar das turbulências dos últimos anos, o Brasil tem registrado um rápido crescimento e, com ele, mais pressão para as empresas brasileiras contratarem e manterem talentos e pessoal especializado, e encontrarem formas mais sustentáveis de gerir seus negócios”, avalia Carlos Pires, sócio-líder de mercados de consumo da KPMG no Brasil.
Entre os entrevistados, 43% citam o crescimento das vendas como uma das três principais alavancas para melhorar a rentabilidade de suas empresas ao longo dos próximos dois anos, seguido pela inovação de produtos. “Esses dois fatores estão entre os mais importantes para aumentar os lucros. Na visão dos executivos em nível global, eles estão alinhados com outro dado mostrado da pesquisa: o foco das empresas nas demandas do consumidor e aumento de vendas”, afirma Carlos Pires. Ainda assim, 38% dos executivos de consumo se mostram reticentes, pois afirmam que a sua maior preocupação econômica é a possibilidade dos gastos dos consumidores retardar ou diminuir. 
Além disso, mais de um quinto  citam que a concorrência estrangeira e volatilidade cambial são os principais riscos econômicos – considerações que indicam a percepção das empresas sobre a constante necessidade  de se expandir geograficamente. “Os resultados da pesquisa indicam um otimismo cauteloso dos executivos para o crescimento. O foco agora são os clientes. As empresas têm reconhecido o poder e a influência do consumidor de hoje, por isso o objetivo é trabalhar com o cliente e atender às suas necessidades, ao invés de apenas tentar influenciá-los. Hoje o consumidor, além de mais esclarecido e antenado, possui recursos tecnológicos que o ajuda a comparar preços e qualidade, em tempo praticamente real, e a influenciar sua rede de contatos e o mercado”, conclui Carlos Pires.
 

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