As preferidas no mercado de celular


O Instituto QualiBest divulgou os resultados da pesquisa “Relacionamento dos Usuários com as Operadoras de Telefonia Celular”, na qual entrevistou aproximadamente 2.335 pessoas de todo país, entre os meses de setembro e outubro de 2005. O estudo apontou que as operadoras Vivo e TIM aparecem empatadas em primeiro lugar como as preferidas dos usuários, ambas com 29%. Já entre as marcas de aparelhos, as que mais se destacam são Nokia, Motorola e Siemens, que detêm, juntas, 75% do mercado. O ranking das mais compradas é liderado pela Nokia, com 35% das citações, seguida pela Motorola (27%) e Siemens (13%).

O estudo mostrou também que as operadoras estão associadas a uma determinada faixa etária e as marcas de aparelho a hábitos de consumo. A Vivo e a Claro destacam-se entre os consumidores com mais de 35 anos, enquanto a TIM tem maior participação na faixa etária de 25 a 34 anos, já a Oi, por sua vez, agrada mais os jovens com menos de 25 anos. Quando leva-se em conta os hábitos de consumo, a Nokia tem maior penetração entre os jovens; e a Motorola, está associada aos clientes de maior poder aquisitivo.

Com relação a pós-venda, TIM e Oi tem maior índice de aprovação. A Oi é a marca com a maior percepção de qualidade de serviço, e a TIM conta com o menor percentual de usuários insatisfeitos, já que o público entre 24 e 35 anos costuma ser mais exigente e o que mais vezes troca de prestadora de serviço. A Vivo alcançou o maior número de reclamações.

No quesito relacionamento, 59% dos usuários afirmam já ter trocado de operadora pelo menos uma vez. As operadoras, Vivo e Telemig são as que conseguem manter os clientes por mais tempo, com 3,4 e 3,7 anos respectivamente. Mas se elas detêm maior percentual de fidelização, a TIM e a Oi são as operadoras que mais recebem usuários da concorrência. Esse processo acontece com maior freqüência na Região Sudeste.

O estudo também mostra que os gastos com celular ainda são baixos quando comparados a outros países, como Estados Unidos e Japão, já que 78% dos usuários gastam em média R$ 50,00 por mês, e apenas 9% têm despesas superiores a R$100 por conta. Outro indicador é que 82% da base de clientes é composta por contas pré-pagas, ou seja, são menores as chances de ampliação da margem de lucro por cliente. Dos entrevistados, 6% possuem as duas modalidades de conta, pós e pré-pagas.

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