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Audioconferência ganha impulso na AL


A telefonia IP e a comunicação móvel na América Latina têm favorecido o crescimento do mercado de audioconferências na região, já que as empresas buscam constantemente alternativas para a redução de custos e melhorar a eficiência na produtividade relacionada às viagens de negócios. Segundo estudo da Frost & Sullivan, este nicho, que em 2005 gerou US$ 15.8 milhões, terá um crescimento anual previsto de 9,6%, atingindo cerca de US$ 27.1 milhões em receitas em 2011.

Liderado pelo Brasil, que representa 66.4% de toda a receita da região e é o país mais avançado por possuir plataformas modernas que suportam redes IP e ser culturalmente mais aberto ao uso desse serviço, e seguido pelo México, esse mercado ainda se encontra em estágio inicial. De acordo com Kristin Crispin, líder de pesquisa da Frost & Sullivan, embora os serviços de audioconferência existam há anos na América Latina, ainda não houve uma penetração massiva em todo o território latino-americano.

“Com isso, o  crescimento tende a possuir taxas moderadas, sendo que comportamentos culturais, como o valor dado às reuniões realizadas pessoalmente, e a falta de informação sobre as vantagens das audioconferências, como acontece na Colômbia, podem ser considerados fatores determinantes para essa lentidão do processo”, diz Kristin.

Victor Casiano, analista de pesquisa da Frost & Sullivan, completa que a falta de interesse das operadoras em impulsionar o mercado com publicidade e a baixa demanda de IP-PBX com capacidade de conferências também contribuem para essa baixa agitação.

Segundo Victor, para que seja possível acelerar o crescimento, principalmente nos países como o Chile, Argentina, Venezuela e Colômbia, será necessário a queda dos preços para os serviços de audioconferência, a conscientização da empresas em reduzir custos com despesas de viagens e a familiarização com as ferramentas de colaboração. “Atualmente, a crescente adoção aos serviços de audioconferência oferecidos está baseado nas requisições dos clientes. As operadora não vêm isso como um mercado potencial e, eventualmente, oferecem audioconferência apenas como uma forma para a entrada de receitas extras ou como alternativa para atrair os consumidores”, finaliza o analista.

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