O comércio eletrônico nacional faturou R$ 2,3 bilhões no 1° trimestre de 2009, crescimento nominal de 25% em comparação ao mesmo período de 2008, de acordo com o último levantamento da e-bit. O número aponta para o franco crescimento do e-commerce no país, entretanto, o cenário se mostra um pouco diferente do que estava há tempos atrás. A distribuição de share entre as lojas virtuais está cada vez mais em evidência já que os pequenos e médios estão ganhando espaço.
Levantamento comparativo sobre a participação no mercado do 1° trimestre de 2009 em relação ao 1° trimestre de 2008 aponta que os dez maiores varejistas perderam 6,45 pontos percentuais. Em contrapartida, o “long tail”, que engloba pequenas e médias varejistas, ganhou 1,62% em marketshare.
De acordo com Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, a confiança que o canal traz ao consumidor, aliada a maior conscientização no ato da compra, continuam sendo fatores contribuintes para essa tendência no cenário do e-commerce: “Os consumidores estão mais informados a cada dia e orientados a fazerem uma compra com segurança, algo que não é exclusivo dos líderes do mercado. Hoje, a procura é pela melhor oferta, e não pela maior loja. A tendência é que esse tipo de comportamento continue se alongando nos próximos tempos”, explica.
De acordo com o e-Marketer, que faz acompanhamento do mercado virtual no mercado americano, as lojas líderes de mercado Amazon, Staples e Dell representam, juntas, cerca de 25% do faturamento total do canal, o que aponta uma grande distribuição das lojas virtuais no país. Para se ter uma idéia, há poucos anos no Brasil, apenas um Grupo obtinha mais de 45% do total de share em vendas B2C.