O futuro do relacionamento entre bancos e clientes pertence ao mundo virtual. É o que previu ontem (16/06) Richard Dalceno Chaves, da Microsoft, durante a palestra “O banco do futuro”, no Ciab 2009. Nas agências do futuro não haverá clientes em filas, pois a presença física será abolida (desde a abertura até a movimentação das contas, tudo será feito pela internet) e o celular será o principal artefato de relacionamento e também para transações. “A vantagem é que os celulares estão sempre junto dos clientes e, por isso, possibilitam a interação com o banco enquanto estiverem na rua. Por exemplo, no futuro o cliente poderá, com o celular, tirar uma foto do outdoor de um automóvel na rua e no mesmo momento receber uma proposta de financiamento do seu banco”, prevê Chaves.
O executivo ressalta que mobilidade é uma grande oportunidade, mas demanda excelência na execução. “Para oferecer tais serviços personalizados, os sistemas ficarão mais complexos e, por isso, sujeitos a erros maiores. Logo, a execução dos serviços precisará ser excelente, sem erros”, afirma.
Neste contexto, as soluções de BI serão essenciais. “O banco do futuro terá tecnologia para trabalhar com os dados de todos os clientes em tempo real, para poder oferecer soluções assertivas e personalizadas”, afirmou. Os bancos do futuro precisarão ter áreas de TI estruturadas e ágeis.