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Bem-vindo à vida mobile

Muito se fala que a sociedade cada vez mais viverá em função dos dispositivos móveis. O cliente, que já é omnichanel, faz crescer as estatísticas do quanto vem se tornando mais dependente de seu smartphone. Assim como não é de hoje que especialistas e empresas dizem que os aparelhos deixaram de ser apenas aquilo que sugeria a proposta inicial, como celulares, para enfim agregarem outros valores – servindo como televisores, rádio, meio de busca na internet, etc. Inclusive, se há uma empresa que muito ajudou para a transformação de uma vida mobile foi a Apple. E ela promete mudar ainda mais essa tendência com o lançamento do Apple Pay. “Ele vai criar todo um novo processo e padrão para as transações nos pontos de venda e no e-commerce. A nova implementação é claramente focada em prover um nível bem mais alto de conveniência para o usuário”, declara Phil Scarfo, vice-presidente comercial e de marketing da Lumidigm, empresa do grupo HID Global.
Na avaliação dele, como essa iniciativa estabelece relações com bancos e comerciantes, também reduz os riscos de segurança associados às operações normais de crédito. “O Apple Pay também vai introduzir dezenas de milhões de novos usuários à esses benefícios e à conveniência da biometria, o que é um grande acontecimento para uma indústria, em que muitos ainda não tiveram acesso.”
Tal qual a biometria, a tecnologia NFC, que já estava no mercado antes da chegada do Apple Pay, também não era muito conhecida por muitos usuários – havendo, ainda, a possibilidade de alguns já terem em seus smartphones, mas nunca a terem utilizado – e agora, com o novo serviço, há a possibilidade de expansão de sua implementação. “É bem possível que a influência da Apple e sua presença massiva no mundo inteiro criem toda uma nova expectativa em relação a como são realizadas as transações e compras digitais. É fácil visualizar como esse novo serviço vai definir as transações de e-commerce no futuro, na medida em que a tecnologia NFC se tornar mais propagada”, completa Scarfo.
Sem contar que com a possível expansão da modalidade de pagamentos móveis, a Apple fará com que as empresas aumentem a demanda por leitores que aceitem essa opção de compra. “Com o Apple Pay e as novas gerações de iPhone, muitos milhares de pessoas  com acesso ao NFC vão encorajar um rápido crescimento nesse sentido”.  Ou seja, será um incentivo vindo por diversos lados à procura de uma vida mais prática e segura, oferecida pelos dispositivos móveis e seus serviços. “Esse serviço também vai criar uma nova abordagem para vendedores definirem novas formas de oferecer seus produtos e serviços com base em hábitos de consumo e preferências pessoais. ‘Saber quem’ com maior grau de certeza pode ajudar a personalizar serviços de modo a beneficiar tanto o consumidor, quanto o provedor – já que o marketing será direcionado assertivamente. É isso o que as pessoas devem esperar em breve”, ressalta o executivo.
O Apple Pay promete, então, uma sociedade em que mais serviços serão feitos por meio dos dispositivos móveis. “Posso vislumbrar como o uso da telefonia móvel e a habilidade de efetuar compras via Apple Pay irá eventualmente levar a uma personalização e, em última análise, se tornar uma ferramenta para empresas que querem personalizar suas vendas de produtos e serviços com base nas preferências individuais”. Bem como, aponta Scarfo, há o benefício para os usuários, que não há momento mais oportuno como o presente para haver uma evolução neste sentido, pois eles já estão acostumados ao “instante”, com o acesso às informações e comunicações em tempo real. “Poder ter o que você quer, onde e quando você quiser é agora o novo padrão para muita gente – muito mais do que há alguns anos.”

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