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Big Data na saúde

Autor: Lisandro Scuitto
No passado, muitos profissionais da saúde rejeitavam as ferramentas digitais que pareciam interferir em suas tomadas de decisões. Mas, hoje, o mundo mudou. A tecnologia os apoia e facilita o dia-a-dia e deles e dos pacientes. Para se ter uma ideia, atualmente, mais de 91% dos hospitais utilizam registros médicos eletrônicos (EMR), o que representa uma fonte rica para análise preditiva. Mas, o que fazer com tanta informação? As tecnologias para saúde, internet das coisas e tecnologias móveis dão aos cientistas de dados informações relevantes, mas a interpretação ainda é o desafio que pode ajudar a “prever o futuro”.
Diariamente, os dispositivos fazem uma varredura de dados que visa compreender ameaças potenciais para nossa segurança, e após uma longa análise os perigos são identificados – o que permite saber a quantidade do que é produzido diariamente. Muitas empresas compram essas informações por meio de registros médicos eletrônicos e outros dispositivos, e embora eles não ofereçam uma visão 100% sobre condições futuras do paciente, são relevantes para a tomada de decisões. Mas, o excesso nem sempre é positivo.
Os médicos lutam contra o tempo no atendimento clínico, e ter uma tecnologia que ajude a identificar os dados mais importantes pode ser um diferencial no tratamento do paciente, pois, se processados adequadamente, podem ajudar os profissionais durante procedimentos, além de oferecer sugestões para um diagnóstico adicional e planos de cuidado. Os fornecedores dos dias atuais contam com conhecimento analítico e a tecnologia para avaliar, produzir informações e conhecimentos específicos. Conhecer bem esse público e os tratamentos clínicos permite trabalhar em sinergia com os clientes para ajudar a entender o que é relevante.
Chegamos à era da saúde 3.0, onde o uso disruptivo de tecnologias permite extrair o máximo de valor das tendências digitais, refletindo em áreas como o atendimento ao paciente e a gestão dos custos – o que nos leva a refletir sobre a necessidade de acumular uma quantidade dispensável de informações sem interpretação. Se os dados não ajudarem a entender sobre as doenças, diagnósticos e planos de cuidado terapêuticos, resultando ao setor da saúde mudanças no cuidado dos pacientes, qual, então, a sua finalidade?
Lisandro Scuitto é diretor de produto para a Infor Latam

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