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Brasileiro está mais confiante

A nova edição da pesquisa “Perspectivas 2018: Expectativa dos Brasileiros com o Cenário Político & Social”, realizada em parceria por Acrefi e Kantar TNS nos dias logo após o resultado das eleições, constatou que o otimismo dos brasileiros cresceu, atingindo a maioria da população (60%) pela primeira vez desde 2015. O estudo ouviu mais de 1000 pessoas em todas as regiões do Brasil (60% de mulheres e 40% homens). O objetivo é capturar as expectativas e impressões da população brasileira em relação à situação econômica do país, o governo e o impacto em suas decisões pessoais.
Quando questionados sobre ´Crescimento do País e Taxa de Juros´, o sentimento de otimismo também acompanhou o levantamento: 66% acreditam no crescimento do País; 52% na redução da taxa de juros. Embora 53% dos entrevistados ainda estão atentos ou preocupados quanto aos seus empregos, quase 70% da população acredita que o mercado de trabalho irá melhorar nos próximos meses. Segundo Valkiria Garré, CEO da Kantar TNS Brasil “o resultado da pesquisa demonstra um claro otimismo dos brasileiros e aumento de confiança, o que contribui para uma retomada de crescimento do país, com investimentos consistentes e expectativa em relação a novos empregos”.
Porém, se o sentimento em relação ao futuro é de otimismo, o cenário do presente ainda prevalece em alerta. De acordo com o estudo, 71% dos ouvidos destacam que a situação do Brasil é ruim /péssima. Por outro lado, o presidente da Acrefi, Hilgo Gonçalves, acredita em um crescimento do PIB-2018 na ordem de 1,4%. “Temos um cenário de juros que deve ficar em torno de 6,5% e a inflação abaixo do teto da meta, em 4,4% (meta é de 4,5%). Embora a percepção esteja em alerta, o sentimento em relação a melhora prevalece. Acreditamos na parte cheia do copoe, por isso, projetamos um PIB na ordem de 2,5 a 3% para 2019”, finalizou.
CRÉDITO
O sentimento de melhora das famílias, além da percepção da concessão de crédito para a população, também foi captado no levantamento: 51% acreditam que vai melhorar a oferta de crédito; 54% estimam que o consumo também acompanhe a expectativa. A propensão a realizar financiamentos cresceu ainda mais no atual levantamento, atingindo o melhor patamar da série histórica: 2015 (19%), atual 2018 (43%). Outro dado que desperta atenção, é que aumentou a perspectiva em financiar autos (55%) e imóveis (47%).
Para o presidente da Acrefi, o momento requer protagonismo e união em prol do crescimento. “Precisamos ´dar um passo à frente´. O Crédito com Recursos Livres para Pessoa Física – que já acumula expansão de 4,7% no ano até julho -, deve alcançar 7% em 2018. No próximo ano, acreditamos em um crescimento na ordem de 9 a 12%. Tão logo o cadastro positivo esteja definitivamente implantado, o crescimento do crédito será ainda mais sustentável. Junto também com a iniciativa da Cidadania Financeira do BC, que incentiva a inclusão e uso mais consciente do crédito, vamos avançar ainda mais”, projeta.

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Brasileiro está mais confiante


O Índice Nacional de Confiança (INC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) atingiu 126 pontos no mês de junho deste ano, dando continuidade à recuperação iniciada no mês de maio. Elaborado em conjunto com a Ipsos Public Affairs, o INC é baseado em mil entrevistas mensais realizadas em 70 cidades de nove regiões metropolitanas em todo o Brasil.

O índice mede a confiança e a segurança do consumidor quanto a sua situação financeira ao longo do tempo, mostrando a percepção da população e as perspectivas sobre a economia. Iniciado em abril de 2004, o INC revela que as expectativas do consumidor brasileiro melhoraram em junho, embora ainda estejam abaixo do pico observado em janeiro deste ano.

O superintendente de Economia da ACSP, Marcel Solimeo, atribui a melhora aos vários fatores positivos que vêm sendo observados, como a queda da inflação e especialmente dos preços dos alimentos, a recuperação do emprego e da renda, o forte aumento do salário mínimo e a injeção de recursos públicos devido às eleições.

Solimeo destaca, entretanto, que o desempenho do INC não é uniforme no País, refletindo a situação econômica em cada região. “No Nordeste, onde o impacto do salário mínimo e dos programas assistenciais é maior, houve um crescimento mais acentuado, enquanto que, inversamente, no Sul, houve não apenas uma queda acentuada, como o nível mais baixo da série em todo período”, analisa. Para o economista, a região Sul tem sido castigada por duas secas sucessivas que comprometeram muito a renda agrícola, o que é agravado pela valorização cambial, que afeta o desempenho de setores exportadores importantes, como os de calçados e móveis.

Solimeo considera que o crescimento na confiança do consumidor tende a refletir o melhor desempenho do comércio, mas pondera que a pesquisa não incorporou os efeitos da eliminação do Brasil da Copa do Mundo, que deverá, num curto prazo, afetar o estado de espírito da população.

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