O consumidor brasileiro está se preocupando mais com a saúde, mas ainda tem pouco conhecimento sobre o assunto. A conclusão é das pesquisas Health Report (Saúde no Brasil 2017), Food Report (Alimentação Saudável 2017) e Beauty and Care Report (Beleza e Autocuidado 2017), realizadas anualmente pela Minha Vida, portal de saúde e bem-estar, e apresentado no evento Life Insights. Na quinta edição, as pesquisas foram apresentadas em três painéis com os principais insights dos mercados brasileiros de saúde, alimentação e beleza. Os resultados apontam para as tendências nas três áreas e indicam a jornada digital do público, com os principais hábitos de pesquisa e consumo da audiência.
A Pesquisa Alimentação Saudável de 2017 indica que, embora mais de 80% das usuárias considerem ter uma dieta saudável, elas ainda acreditam ter pouco conhecimento sobre o assunto. “Dentro dos hábitos de alimentação, as mulheres fazem, em geral, apenas 3 refeições diárias e costumam almoçar em casa. E, apesar de 60% delas consumirem sobremesa, especialmente no almoço, as frutas naturais apareceram como a preferência para 42%”, aponta Márcia Netto, diretora de produto e conteúdo do Minha Vida.
Já a Pesquisa Saúde no Brasil indica que mais da metade das mulheres está estressada e, apesar de dormir de 6 a 8 horas por noite, sente que precisaria dormir mais. Entre as maiores preocupações delas estão os problemas com a família (65%), com o dinheiro (64%) e com a saúde (46%). “As mulheres se consideram preocupadas com a própria saúde e mais de 90% delas usam a internet para pesquisar. Os assuntos mais procurados são alimentos, sintomas e doenças”, declara a executiva.
Por fim, o relatório de Beleza & Autocuidado reforça a preocupação do público com a saúde e a beleza. Os resultados apontam que mais de 57% das mulheres se consideram vaidosas e adeptas a tratamentos estéticos para cuidar da aparência. De acordo com Márcia: “Nesse momento de crise, elas passaram a realizar mais tratamentos estéticos em casa e as compras online estagnaram, já que tiveram um crescimento orgânico de apenas 7% em relação ao ano passado.”
Em comum, todas as pesquisas apontam um forte papel dos sites especializados como fonte de informação para a compra e consumo de produtos dos três segmentos. Em saúde e alimentação, 66% das mulheres se informam a partir dos portais especializados; para beleza esse conteúdo representa 62% da fonte de informação das mulheres. “As opiniões sobre os produtos na internet, bem como as indicações dos portais especializados são levadas em consideração antes de a mulher fazer compras de produto. O Minha Vida se consolida como uma das maiores fontes de informação e enfrenta o desafio de produzir conteúdo relevante e mais aprofundado do que as redes sociais”, completa Márcia.