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Brasileiros estão insatisfeitos com salário


De acordo com o estudo realizado pela Market Analysis, instituto de pesquisa de mercado e opinião pública, o descontentamento dos brasileiros no ambiente de trabalho tem aumentado de forma significativa e o maior vilão continua sendo o salário. Realizada com 400 adultos residentes nas cinco principais capitais do país, a pesquisa detectou que 67% mostraram-se descontentes com a remuneração atual – um aumento de 16% se comparado ao último levantamento realizado há três anos.

Em 2003, outro estudo da Market Analysis, com o mesmo perfil de público e metodologia, indicou satisfação geral bem maior. “Para dar uma idéia, há três anos, a questão do salário dividia os trabalhadores: 51% declaravam-se insatisfeitos. O crescimento no número de insatisfeitos é assustador se comparado ao da pesquisa de três anos atrás”, destacou Paloma Zimmer, analista de projetos da Market Analysis. A insatisfação gerada pela falta de reconhecimento do desempenho do empregado foi o fator que mais evoluiu: praticamente dobrou entre 2003 e 2006, passando de 18% para 42%.

Sinal dos tempos de outsourcing e corte de despesas, a possibilidade de perder o emprego também obteve um crescimento considerável, equivalente a 17% em três anos. Hoje, perto da metade dos trabalhadores (45%) não acredita que tem emprego garantido. Por outro lado, mesmo com a multiplicação de tarefas e a correria no âmbito de trabalho, o brasileiro tem conseguido conciliar a vida pessoal sem afetar a profissional e vice-versa. Entre os engajados no mercado, esse item é o que menos gera insatisfação (36%).

Reconhecimento – A classe operária (identificada por exercer função não-especializada) é a que se sente menos valorizada quando o assunto é reconhecimento alcançado por meio do desempenho. Um em cada dois trabalhadores que se dizem insatisfeitos ocupam cargos não-especializados e outro terço deles têm cargos administrativos ou que exigem mão-de-obra especializada, porém, longe dos cargos de chefia ou responsabilidade maior.

O quadro é diferente no topo da pirâmide trabalhista: apenas 7% das pessoas que ocupam cargos gerenciais consideram não receber o devido reconhecimento pelas atividades desenvolvidas. Surpreendentemente, aqueles que exercem papéis de maior peso nas organizações são os que menos reclamam dos excessos da vida profissional sobre a pessoal: somente dois entre cada dez.

Apesar de se sentirem reconhecidos pelas atividades que exercem e de possuírem o que muitos chamam de qualidade de vida – conciliar bem vida pessoal com profissional – as pessoas que ocupam cargos de chefia reclamam do salário que recebem (59%) e de possuírem relativa insegurança quanto ao emprego (41%).

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