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Cai o descontrole financeiro em 2006


Embora ainda seja o grande vilão da inadimplência, o descontrole financeiro dos consumidores apresentou queda de 23,64% em 2006 no comparativo com o ano de 2005. É o que mostra a pesquisa anual Perfil do Inadimplente da Telecheque, empresa de concessão de crédito no varejo. No ano passado, dos 5545 consumidores inadimplentes ouvidos pelo estudo, 42% alegaram estar nesta condição em função do descontrole nos gastos, enquanto no ano anterior chegou a 55%. Entre outras causas para a inadimplência também destacaram-se o empréstimo do nome para terceiros (13%), o desemprego (10%) e o atraso salarial (8%).

“No ano de 2005, a inadimplência por conta do descontrole financeiro ficou em um patamar elevado devido ao grande acesso da população ao crédito, que foi impulsionado, principalmente, pela facilidade na liberação e tomada de recursos no mercado financeiro. Isto acabou levando muitos consumidores a um alto nível de endividamento”, afirma José Antônio Praxedes Neto, vice-presidente da Telecheque.

“A partir do segundo semestre do ano passado começamos a observar maior incentivo às renegociações de dívidas, mais cautela do mercado, os consumidores mais preocupados em quitar suas pendências e um comportamento bem mais prudente. Estes fatores amenizaram o descontrole do consumidor”, acrescenta.

Perfil do inadimplente – Os casados continuam sendo maioria entre os inadimplentes (48%). Mas o estudo mostra que o número de solteiros inadimplentes aumentou 17,14%. Em 2005, eles eram 35% dos endividados, passando para 41% em 2006.

A quantidade de jovens entre 21 e 30 anos com restrição nos cadastros de proteção de crédito também cresceu em 2006. De acordo com o levantamento, do total de inadimplentes consultados no ano passado, 39% estavam nessa faixa etária, enquanto em 2005 eles eram 36%. Já no comparativo entre os sexos, as mulheres (52%) superaram os homens. Em 2005, o percentual de mulheres inadimplentes foi de 49%.

Segundo o estudo, os inadimplentes se endividaram principalmente nas lojas de confecções (18%), postos de gasolina (17%) e supermercados (16%). O percentual de inadimplentes no segmento de confecções, especialmente, foi superior 28,57% em relação ao ano de 2005 (14%). As compras que geraram inadimplência foram feitas, em sua maioria, para pagamento à vista (54%) e tiveram valores entre R$ 50 e R$ 199 (52%).

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