Diretor de marketing do Will Bank mostra a criatividade da fintech na realização de ações diferentes e personalizadas
Graças a um início focado na inclusão dos desbancarizados no sistema financeiro, principalmente no Nordeste, o Will Bank adquiriu um conhecimento tão profundo dos perfis dos clientes que possibilitou alçar voos mais abrangentes. Agora, seguindo o conceito de positive banking, a fintech cresce de forma nacional e orgânica com acesso ao crédito orientado para realização dos projetos e planos dos clientes, tudo motivado por campanhas de marketing criativas e diferenciadas, conforme descreveu, hoje (08), Leandro Thot, diretor de marketing do Will Bank, na 1005ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
Lembrando tratar-se de uma marca em construção, por ser um banco digital com apenas sete anos de vida, Leandro frisou o propósito inicial que era a inclusão dos desbancarizados no País, tanto que mais de 60% da base de clientes estão em cidades com menos de 100 mil habitantes, principalmente no Nordeste. Esse posicionamento obrigou a fintech a adquirir um conhecimento profundo sobre o perfil e a realidade dos clientes, criando uma relação bem distinta do tradicional, quando se fala de instituição bancária. “Durante esse período, viemos realizando pesquisas para descobrir como construir uma relação duradoura com essas pessoas que, pela primeira vez em suas vidas, têm acesso ao sistema financeiro.”
Entretanto, o executivo afirma que Will Bank está passando por um ponto de inflexão, enxergando que não é mais possível depender apenas desse perfil de público. “Hoje já conseguimos atuar de forma bem mais abrangente, com uma base de mais de 7 milhões de clientes. Tudo graças à nossa essência, que nos acompanha desde o início, quando conseguimos mergulhar em um conhecimento profundo do nosso público, da relação do mesmo com uma instituição bancária e as suas expectativas em torno disso.”
Segundo Thot, diante dos resultados da pesquisa “Dismorfia Financeira”, realizada há um ano, que mostrou um sentimento negativo das pessoas quando se trata de dinheiro e banco por causa das histórias de dívidas e pressão psicológica em cima disso, a instituição passou a trabalhar no sentido de reverter esse quadro. “Para criar uma percepção positiva dessa relação, começamos a mostrar que as pessoas, quando têm uma consciência mais clara do que é o sistema financeiro, conseguem tirar proveito disso. Principalmente sabendo usar as ferramentas de crédito, como as que oferecemos, para alavancar projetos, realizar planos e pagando lá na frente.”
Essa é a concepção do positive banking que a fintech busca trabalhar, desenvolvendo produtos, relacionamento e experiências, e também uma série de campanhas fora do padrão dentro do setor. “Agora, não precisamos mais nos preocupar com os desbancarizados, porque eles estão desaparecendo, mas ficou a dor dos que, mesmo possuindo uma conta digital, não têm acesso ao crédito. Por isso, no Will Bank nosso cartão de crédito já vem com um limite estabelecido, que foi um dos fatores que permitiu nosso crescimento orgânico, ou seja, por indicação dos próprios clientes.” Inclusive, esse fator foi um ponto de partida para ideias sw campanhas e comunicação, como a primeira lançada no começo do ano, com o título de “QI do Will”. Nele, foi criado um “indicômetro” lançado em um programa de auditório, com apresentação de Otaviano Costa e trazendo a campeã de indicações da história do Will Bank, que ganhou do banco uma estátua em sua cidade. Houve tempo para Thot falar da importância da conexão da área e marketing com a área de experiência do cliente, da criação das campanhas “Raspadinha virtual” e “Pix elegante”, além de descrever a experiência de criação de uma réplica da “Times Square” em uma praça no Maranhão.
O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 1004 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA prosseguirá amanhã (08), trazendo Renata Kasahara, head de marketing da SIG para América do Sul, que falará da geração de valor com inovação e sustentabilidade; na quinta, será a vez de Bia Dominguez, head de CX da Alice; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “Live Marketing: Como se diferenciar na era da experiência?”, reunindo Andréa Pitta, CEO da Fibra.ag, Silvana Torres, presidente da Mark Up, Fernando Figueiredo, CEO da Bullet, e Marcos Pirozzelli, CEO da Accuracy.