O ano começa a todo vapor para a indústria brasileira de cartões de crédito. Somente neste mês, os negócios com plásticos deverão atingir quase R$ 14 bilhões, em relação ao mesmo período do ano passado, quando o setor movimentou R$ 12 bilhões. A expansão no volume de compras dos portadores continua fortemente motivada, entre outros fatores, pela substituição de outros meios de pagamento, praticidade, segurança e facilidades, como o pagamento parcelado sem juros, oferecidas no cartão de crédito.
Os dados são do estudo Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento, realizado mensalmente pelo Banco Itaú. Segundo Fernando Chacon, diretor de Marketing de cartões do banco, as estimativas para os demais meses do ano são otimistas. “A constante busca do mercado por soluções inovadoras que atendam as necessidades dos portadores de cartões de crédito, aliada à promessa para este ano de aumento da massa salarial com os programas de transferência de renda e as melhoras no mercado de trabalho contribuirão para aumentar o poder de consumo do brasileiro e conseqüentemente o crescimento do setor de cartões de crédito”, prevê o executivo.
Ao final de janeiro o mercado de cartões de crédito deverá registrar 141 milhões de transações com um tíquete médio de R$ 91 no mês, o que resultará no faturamento de R$ 13,9 bilhões. O número de plásticos em mãos de portadores também deverá crescer. A projeção para o total de cartões em circulação no país ao final do mês de janeiro é de 77 milhões.
A estimativa para 2007 é que a indústria encerre o ano com faturamento próximo a R$ 190 bilhões, volume que, caso se confirme, será 20% superior ao de 2006.