Cenário das famílias brasileiras

O estudo “Foto Atualizada da População Brasileira”, divulgada pela Nielsen Homescan, apresenta um Brasil com 164 milhões de pessoas que concentram 92% do potencial do consumo em apenas metade de toda extensão do país, e que atualmente 78% das mulheres, decisoras e responsáveis pelos lares, tem mais de 30 anos de idade, com uma estrutura familiar cada vez menor, em média, três pessoas por residência, nas áreas urbanas. E, apesar de apenas 39% dos lares brasileiros terem crianças de até 12 anos, o ticket médio deles é 9% superior quando comparado àqueles que não possuem crianças.
“Entender o brasileiro, seu perfil e necessidades é uma tarefa complexa, dada a pluralidade social, econômica e cultural, mas é fator essencial para vencer o atual cenário competitivo”, pontua Jefferson Silva, gerente de Homescan da Nielsen. O executivo ainda ressalta as diversas fontes de informações nos lares brasileiros, como 24% deles que compram jornais, 40% possuem TV por assinatura e 50% estão com internet paga, sendo essencial entender suas interações para que as empresas trabalhem melhor suas ações e estratégias.  
Além disso, a situação econômica do Brasil na última década permitiu o acesso a diversos bens duráveis, entretanto, apesar do bom desempenho de consumo da classe média nos últimos anos, a concentração de renda ainda desenha um cenário com 20% da população mais rica, reunindo 64% da renda brasileira.
O estudo ainda mostra que boa parte dos consumidores brasileiros sabe exatamente o que busca e, por isso, se tornou multicanal, ou seja, realiza suas compras em mais de um ponto de venda. Visualiza-se um exemplo prático nos 97% dos consumidores da cesta de Higiene & Beleza, que compram em mais de um canal, 55% em três canais diferentes e 16% em mais de quatro locais. E até por este comportamento multicanal que 30% deles mudam de loja caso não achem o que procuram.   
“As empresas devem ter uma visão realista de quem é o consumidor e como é o comportamento de compra dos brasileiros para evitar erros e interpretações equivocadas que resultem em direcionamentos incertos ou de baixo retorno nas decisões de mercado”, finaliza o gerente.

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