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Cesta de beleza é básica?

O mercado de beleza, apesar de mais resiliente, também vem sofrendo com a crise econômica. O serviço de assinatura e experimentação Glambox chegou a essa conclusão após entrevistar 4.321 mulheres. A pesquisa Beauty Plan 2016, desenvolvida pela área de Beauty Intelligence da empresa, é realizada pela primeira vez no Brasil. “Queríamos entender qual o Beauty Plan de nossas assinantes e conhecer a sua cesta básica de beleza. Os resultados foram interessantes e poderão ser usados pelas marcas para o planejamento de ações de marketing no futuro. Além disso, demonstra que mesmo com a crise, existem certos cuidados dos quais as mulheres não abrem mão. A pele do rosto é um exemplo”, afirmou Flora Singer, diretora comercial da Glambox.
Quando perguntadas sobre o valor mensal gasto com produtos de beleza, sem contabilizar gastos com serviços e procedimentos, 60% das entrevistadas afirmaram ter gasto entre R$ 51 e R$ 200 em 2015. Ao serem perguntadas sobre o plano de gasto para 2016, 9% responderam que pretendem aumentar os gastos. Já 52% pretendem manter, contra 24%, que irão diminuir o valor mensal. Enquanto 46% responderam que pretendem comprar somente o essencial, contra 18% que pretende pesquisar mais sobre promoções. Neste caso, nenhuma delas respondeu que irão comprar marcas mais baratas para economizar.
Em relação à cesta básica de beleza, além de produtos como shampoo, condicionador e sabonete, a Glambox perguntou quais produtos elas não deixariam de comprar. Neste quesito, 58% responderam que não deixarão de comprar produtos para o cuidado dos fios (como máscara, leave-in, óleos e etc); 57% não abrirão mão de maquiagem. Outras 56% disseram produtos para limpeza facial e 51% perfumes. Para as assinantes, os produtos que ficariam em segundo plano são: produtos específicos para cuidados dos pés (46% das respostas), produtos para cuidados específicos como celulite, estrias e gordura localizada (45%) e produtos específicos para o cuidado das mãos (42%).
Locais de compras
Para 60% das entrevistadas, há uma grande preferência entre variar compras em loja física e online. Já 15% dizem comprar principalmente em lojas físicas e 13% só fazem compras em lojas físicas. Somente 9% preferem compras pela internet e 1% só adquire online, independente do prazo, produto ou preço.
Influenciadores
A pesquisa ainda quis saber quem são as influenciadoras dessas consumidoras: 39% responderam que confiam mais em blogs de beleza; 37%, em sites especializados; 8%, no site da própria marca; 5%, em revistas; e 2%, em programas de beleza de TV. Para 59% das mulheres, a opinião de uma dermatologista é a mais importante. Neste caso, a importância cresce à medida que a idade e a renda aumentam. As blogueiras têm maior importância entre as meninas até 25 anos. Já as amigas são importantes influenciadoras para quem tem mais de 26 anos e mulheres com a renda acima de R$ 5 mil. 
“Descobrimos com a pesquisa que, mesmo com a necessidade de conter gastos, a cesta básica de beleza não é tão básica assim”, finalizou Flora.
Em relação à faixa etária das entrevistadas, 37% das mulheres têm de 26 a 32 anos. Seguidas pelo grupo de 19 a 25 anos (35%); 22%, de 33 a 45 anos; 3%, até 18 anos; e 3%, mais de 45 anos. Já sobre a renda familiar, 34% das entrevistadas têm renda familiar entre R$ 2.001 e R$ 5 mil. Enquanto 31% delas têm entre R$ 5.001 e R$ 10 mil; 14%, de R$ 10.001 a R$ 15 mil; 12%, até R$ 2 mil; e 9% mais de R$ 15.001. Sobre a região do País, 61% delas estão no Sudeste, contra 18% da região Sul; 11%, no Nordeste, 8%, no Centro-Oeste; e 2%, no Norte do Brasil.

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