A distância entre Claro e Vivo caiu significativamente em 2006. Agora, esta diferença é de cinco milhões de assinantes, enquanto em 2005 era de 11 milhões. A empresa, controlada pelo grupo América Móvil, anunciou hoje que alcançou o maior EBTIDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) da sua história, com R$ 1,1 bilhão. “O momento é de alegria, pois estamos cada vez mais próximos do nosso principal objetivo, que é crescer com rentabilidade e atingir a liderança deste mercado. Fomos bem em 2006, mas 2007 tem tudo para ser ainda melhor. O crescimento da Claro está alinhado ao da América Móvil, que é líder em número de clientes e rentabilidade nos países em que atua”, comemora João Cox, presidente da Claro.
A base de clientes da Claro aumentou 28% em relação a 2005, passando de 18,7 milhões para 23,9 milhões. Com isso, a empresa assegurou uma participação no mercado crescente ao longo de todo o ano, chegando a 23,9%, 2,3 pontos percentuais acima do registrado em 2005, enquanto a Vivo, primeira colocada do setor, fazia o movimento inverso (diminuiu 5,2 pontos percentuais). Esse resultado ganha ainda mais expressão em função da alta competitividade do segmento, que já contabiliza quase 100 milhões de usuários, uma penetração acima de 50% do mercado. “Mas ainda há muito que crescer”, diz Cox, lembrando que no Reino Unido, assim como em outros países da Europa, este número chega a 114%.
A participação de vendas líquidas da Claro encerrou 2006 também em alta: 38,1% contra 24,3%, em 2005. Já a receita total subiu 12%, impulsionada por um aumento de 25,9% na receita com serviços. “Mais do que vender celulares, vendemos serviços”, afirma o presidente. Tanto a base de pós quanto pré-pagos registrou crescimento. No segmento pós-pagos o incremento foi de 33,3%, passando de 3 milhões para 4 milhões, enquanto no pré-pago foi de 26,7%, subindo de 16 milhões para 20 milhões de assinantes.
Qualidade no relacionamento – O foco na qualidade de atendimento e de serviços já se fez notar em 2006. Em dezembro, segundos dados da Anatel, a Claro foi a que registrou o mais baixo índice de reclamações entre as operadoras de abrangência nacional: 0,1987 reclamações por mil usuários no SAC da Anatel. No período de maio a dezembro, a média de reclamações ficou em 0,269 por mil usuários. Tais resultados fizeram com que a empresa caísse do quinto para o sétimo lugar no ranking de reclamações da agência.
Os resultados podem ser ainda melhores em 2007, pois a Claro tem investido na qualidade de atendimento e de serviços. Além da unificação de processos, das melhorias no SAC, nas ferramentas internas, na infra-estrutura da rede e de sistemas, a Claro criou a diretoria de Clientes. Para o cargo, João Cox trouxe Miguel Cui, vice-presidente da Associação Brasileira de Telemarketing (ABT) e ex-presidente da Dedic.
O crescimento da Claro veio acompanhado também de um novo posicionamento da marca, mais agressivo e voltado para um público de poder aquisitivo mais alto. Sob o conceito “Claro. A vida na sua mão”, a operadora inaugurou uma nova fase, destacando alguns atributos: ampla cobertura, referência em tecnologia e oferta de serviços exclusivos para os assinantes.