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Clientes exploradores

A utilização de aplicativos de viagens é tida como a melhor
maneira de explorar novos lugares, quando se chega em uma cidade desconhecida,
para 43% dos brasileiros. É o que revela estudo da momondo, buscador de
passagens aéreas e reservas de hotéis, realizada com turistas de 20 países,
incluindo o Brasil, para entender como eles aproveitam as férias e o que mais
valorizam enquanto estão longe de casa.

Esse comportamento é mais forte entre os jovens de 18 até 22
anos, com 49%, mas também é expressivo em outras idades. No grupo de pessoas
entre 23 e 35 anos, 47% usam apps inspiradores. Já entre aqueles com idades
entre 36 e 55 anos, esse número é de 40%. A utilização desses recursos tem uma
queda expressiva apenas na faixa etária do 56 aos 65 anos, com 25%.

Apesar disso, a maior
parte dos brasileiros (47%) considera primeiramente pedir recomendações aos
residentes locais. No caso de muitos países do hemisfério norte, a principal
ideia que vem à cabeça na hora de sair para conhecer a região é simplesmente por
os pés na rua e se inspirar ao longo do percurso, sugerem os alemães (46%),
dinamarqueses (50%) e finlandeses (55%). Ou mesmo carregar o bom e velho mapa
turístico local, de acordo com as preferências dos portugueses (48%), chineses
(49%) e espanhóis (53%).

Embora gostem de
fazer novas amizades, os brasileiros preferem socializar com pessoas de outras
culturas e evitam os conterrâneos quando estão fora do País. Ao serem
questionados sobre com quem preferem interagir, 73% dos entrevistados afirmaram
que conversar com residentes locais é a melhor maneira de socializar. Já 63%
acreditam também que é melhor se aproximar de turistas de outros países. Os que
procuram por outros brasileiros somam 37% e os que optam por não interagir, 6%.

“É positiva a maneira
como os brasileiros vivem suas experiências quando viajam. Apesar de utilizarem
muito os recursos tecnológicos como facilitadores da jornada, isso não diminui
o interesse em ter contato com novas pessoas. Muito pelo contrário. Os
brasileiros se mantém abertos à novas culturas”, explica Pedro Correia,
responsável pela operação da momondo no País.

Por último, outra
questão apontada na pesquisa foi se o viajante já se sentiu estressado e qual o
motivo. Em relação a isso, fazer o planejamento da viagem foi a resposta da
maior parte dos dos brasileiros (33%). O retorno à rotina diária também foi
mencionado como fator gerador de stress por 30%. Já 27% dos brasileiros nunca
tiveram nenhum aborrecimento.

Além do Brasil, o estudo analisou os hábitos de viagem de
países como Austrália, China, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália,
México, Noruega, Portugal, Rússia, África do Sul, Espanha, Suíça, Suécia,
Bélgica, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. Participaram da pesquisa 29 mil
pessoas, com idades entre 18 e 65 anos.

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