As mulheres representam mais da metade da população brasileira e compram ou influenciam a compra de produtos e serviços, não apenas em áreas tradicionais como moda, alimentação e cosméticos, mas também em compras de alto valor, como automóveis, serviços financeiros, melhorias domésticas, eletrônica de computadores e viagens. “Temos motivos de sobra para estar dar cada vez mais de olho neste mercado. Com a proximidade do Dia Internacional da Mulher, a atenção será redobrada neste segmento, com um mix de produtos. Com isso, esperamos aumento de aproximadamente 10% nas vendas do varejo”, afirma Roque Pellizzaro Júnior, presidente da CNDL – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.
De acordo com o Pellizzaro, o crescimento do interesse do comércio por esse público tem como base o aumento no número de mulheres que enfrentam todo tipo de problemas, abrem o próprio negócio e tornam-se potenciais consumidoras. Pesquisa do GEM (Global Entrepreneurship Monitor) aponta que as mulheres brasileiras estão em quarto lugar no ranking mundial de empreendedorismo, mesmo com a dificuldade imposta pela dupla jornada.
“Hoje, estão mais ambiciosas e intuitivas para a vida e os negócios. E, de acordo com o IBGE, 17,4% se dedicam ao comércio, são prósperas e conseguem atrair as amigas para as compras. Elas também foram responsáveis pelo significativo aumento da microempresa comercial no país, que passou de 41,5%, para 43,1% do total”, assinala o presidente da CNDL.