Comércio cresce 3,2% em dezembro de 2006


Com resultado final abaixo da expectativa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a média do movimento no comércio não ficou entre os 4% e 5% estimados e alcançou somente um crescimento de 3,2% em todo o mês de dezembro de 2006. O número de consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) cresceu 1,5% na comparação com dezembro de 2005. Já as consultas ao UseCheque aumentaram 4,8% no mesmo período.

Para o presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos, três fatores foram os grandes responsáveis pelo crescimento menor que o estimado: o feriado de 1º de janeiro, a antecipação das promoções antes do Natal e a ausência de estoques depois do Natal. “Com o Ano Novo caindo segunda-feira, muitos paulistanos viajaram sexta-feira, o que prejudicou o movimento dos dias 29, 30 e 31 de dezembro. O mês de dezembro foi encerrado praticamente no dia 28”, afirma.

As antecipações das promoções, de acordo com o presidente da ACSP, foram iniciadas em outubro e novembro, devido à antecipação da primeira parcela do 13º salário dos aposentados e de algumas categorias. “E há também a questão dos estoques, que não sobraram como em 2005. Por isso não tivemos aquelas grandes liquidações”, explica.

O número de registros excluídos no cadastro de inadimplentes caiu 2,7% em dezembro de 2006 na comparação com dezembro de 2005. Já os registros recebidos aumentaram 2,3%. Apesar dos percentuais, em números exatos os registros cancelados superam em 10,2 mil os recebidos durante todo o mês de dezembro. Em dezembro de 2005 essa diferença foi de 28 mil.

Resultado Anual – Bem mais próximos dos índices estimados, em todo o ano de 2006 as consultas ao SCPC registraram um aumento de 3,3% sobre 2005. As consultas ao UseCheque cresceram 5,6% no mesmo período. A média de 4,5% verificada entre os dois sistemas ficou absolutamente dentro da expectativa inicial da ACSP, de um movimento entre 4% e 5% maior sobre 2005.

Já o número de registros recebidos no cadastro de inadimplentes do SCPC, durante todo o ano de 2006, aumentou 5% sobre 2005. Os registros cancelados cresceram 3,3%. “Isto revela um ligeiro aumento da inadimplência, porém longe dos recordes de 1998 (11,8%) e de 1999 (9,3%)”, recorda Guilherme Afif.

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