Impaciência e a conectividade com diferentes canais de tecnologia são marcas do comportamento da nova geração conhecida como Millennials. A constatação é da pesquisa Connected Life 2016, estudo da TNS Brasil realizado com mais de 60 mil consumidores conectados ao redor de 50 países. Essa geração quer cada vez mais simplificar processos e acelerar respostas. Por exemplo, 10 minutos é o tempo que eles julgam suficiente para se ter um retorno quando interagem com algum marca.
Respeito com o consumidor também é um valor importante para essa geração. Portanto, todo cuidado é pouco: pequenos deslizes das marcas neste sentido podem ser bombardeados no meio digital, causando prejuízos à imagem das marcas. E é ainda no mundo digital onde as diferenças de comportamento entre os públicos são extremas. Considerando que a população brasileira está envelhecendo, os protagonistas passam a ser as gerações Y e Z.
Conexão mobile
Quanto mais jovem, maior é a conexão via celular: os millennials se concentram mais na conexão de aparelhos móveis que as gerações passadas. O mesmo acontece com a geração “Z” (16-24), que se destaca em comparação com os millennials (6,4 horas/dia contra 8,2 hora/dia geração Z). De modo geral, o tempo de conexão dos brasileiros é um pouco acima da média da América Latina. Sobretudo conexão via PC/Laptop (2,9hs contra 2,5hs/dia). Nesse sentido, saem na frente aquelas marcas que estão interagindo no meio digital, especificamente via celular.
Onde existem oportunidades de engajamento?
De acordo com o estudo, entre os pesquisados há claramente um compartilhamento de atenção entre TV e rede social em horário nobre. Quanto mais jovens, maior é o compartilhamento e essa premissa se estende bem como a conversão em compras.
Em relação ao uso das redes sociais, WhatsApp e Facebook acessados pelo celular lideram o uso diário em todas as faixas etárias. Como esperado, os millennials e Z interagem com maior número de plataformas: WhatsApp, Facebook, Facebook Messenger, YouTube, Instagram e Google+. Assim, as marcas devem priorizar essas plataformas sociais/ de mensagens instantâneas (MI) para se aproximarem dos consumidores dessa geração. A recomendação é que as marcas encontrem a combinação certa de canais e desenvolvam formatos diferenciados de comunicação para cada meio.