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Como lidar com a era dos excessos?

Desde que o mundo é mundo, as pessoas são ávidas por informação.  Se antigamente esse consumo era feito de uma forma mais lenta e com poucos canais disponíveis para transmitir mensagens. Hoje, a cultura é da massificação de dados, transmitidos não apenas pelas mídias tradicionais e empresas, como também pelo próprio público e propagados por meio das redes sociais e outras plataformas. Ou, como o sócio-diretor da IWM Agency, Felipe Iacocca, aponta, com a chegada da aldeia digital. “Muito se falou, conceituou e, enfim, aconteceu. As fofocas das vilas e pequenas cidades de antigamente hoje são o nosso cotidiano. A tecnologia transformou as relações pessoais humanas fazendo com que o estreitamento das tribos, pessoas, famílias, microcosmos sejam tão profundos, onde tudo que se faça é conhecido em tempo real”, explica.
Consequência disso, o executivo analisa que a nossa sociedade hoje vive em uma era de “conteúdo abundante, ilimitado e gratuito”. Em que, com um smartphone em mãos, não há limite para as informações que podemos obter. Assim, somos atualmente pessoas obesas de conteúdo trazendo às marcas o desafio de criar – como ele chama – suas próprias estratégias dietéticas, para enfim conseguirem conquistar seus públicos. “Chamar a atenção nesse processo exige uma releitura de todas as linguagens e formas de se comunicar, não existe receita de bolo”, analisa. “O importante é entender a nova forma de consumo da informação e desenvolver estratégias onde a relevância, autenticidade, relacionamento sejam os novos paradigmas muito além do impacto.”
Ou seja, nesta atual fase em que o micro-moment prevalece para ter uma vida saudável com os clientes os valores da marca são os nutrientes principais dessa reeducação alimentar de informações. Para que isso seja possível, Iacocca conta que é preciso contar uma história que seja real, autêntica e que atinja o consumidor profundamente, no seu emocional. “A única e melhor maneira de criar um verdadeiro micro-moment é que seja um clímax, que seja absolutamente radical nesse princípio. Não use nunca os ecossistemas digitais para não propor uma narrativa que não seja absolutamente autêntica e muito menos emocionante”.  
Neste ambiente em que instantes são determinantes para o cliente escolher uma marca e não outra, a preocupação das empresas, como acredita o executivo, deve ser muito mais em atingir corações do que alta audiência. “A nova declaração de força é voltarmos ao mundo real, ao offline, criando histórias reais e necessárias. Em poucos segundos, uma mentira ou publicidade convencional ao estilo jabá pode parar o mundo com rejeição e haters”, destaca. “Não há mais espaço para isso”. Na nova dieta, os conteúdos devem conter mais narrativa do que o objetivo de alcançar números, um será consequência do outro. “O novo paradigma é como construir uma mensagem absolutamente incrível em 3 segundos por ilimitados canais. Mais do que nunca, o conteúdo é o rei fluindo na hora da infinidade de plataformas de conteúdo líquido”, pontua. 

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