Os smartphones vão dominar o comércio eletrônico no período entre a Black Friday e o Réveillon, sendo utilizados mais do que qualquer outro dispositivo para realizar pedidos em lojas virtuais. Além disso, a receita proveniente das compras de fim de ano deve crescer 13% em relação a 2017, sendo que 35% desse faturamento deve ser gerado por recomendações via inteligência artificial (IA) – aumento de 25% em relação à mesma época do ano passado. É o que revela pesquisa realizada pela Salesforce, que combinou 6.000 entrevistas em seis países (relatório Shopper-First Retailing) com os insights gerados pelas atividades de 500 milhões de consumidores em 53 países, além de bilhões de transações realizadas via Commerce Cloud.
A pesquisa indica que pela primeira vez no período, as compras realizadas por smartphones (46%) devem ultrapassar as feitas por computadores (44%) e tablets (9%). As plataformas móveis serão responsáveis pelo número recorde de 68% do tráfego de comércio eletrônico neste período, crescimento de 19% ano a ano. O tráfego em plataformas móveis vai atingir seu pico na véspera do Natal, com 72% dos acessos e 54% dos pedidos feitos pelo smartphone.
“As tecnologias móveis são, sem dúvida, a principal força inovadora no varejo desde o surgimento do comércio eletrônico”, diz Rick Kenney, líder de Insights de Consumidores da Salesforce. “Esse é o ano do smartphone: a maioria dos pedidos e acessos será feito dessa plataforma. Nesta temporada, o número de acessos via telefone vai ser maior do que o total de acessos a lojas virtuais, de todas as plataformas juntas, ao longo de toda a temporada de festas de fim de ano de 2015. Até mesmo aqueles que preferem as lojas físicas usam tecnologias móveis: 83% dos consumidores entre 18 e 44 anos usam seus telefones enquanto estão nas lojas”, complementa.
O estudo indicou ainda que o Instagram vai gerar 51% mais tráfego para sites de comércio do que em 2017, enquanto o Facebook vai observar uma redução de 7%. O tráfego via mídias sociais vai ultrapassar 5% durante as festas de fim de ano, um aumento de 17% em relação aos números do ano passado. Sites de saúde e beleza são os principais destinos dos consumidores impulsionados pelo Instagram.