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Confiança e prestígio das marcas brasileiras

A Associação Brasileira de Anunciantes, ABA, em parceria com a TopBrands Consultoria de Branding, realizou nos meses de julho e agosto mais uma edição da pesquisa “Confiança e Prestígio das Marcas Brasileiras”, que avalia a força das marcas com base na lembrança e fidelidade, em diversas categorias de produtos e serviços. O objetivo da pesquisa é fornecer às empresas uma importante ferramenta para o aprimoramento da gestão de suas marcas.
Além de avaliar a lembrança de marca, o estudo aborda confiança, satisfação e intenção de recompra. “Isto permite uma análise mais profunda da real força das marcas nestas categorias, indo além da simples leitura de Top of Mind. O estudo permite, também, cruzamentos que fornecem análises das diferenças comportamentais por gênero, idade, classe social e regiões do país”, explica Marcos Machado, sócio-consultor da TopBrands.
Outra análise interessante que se obtém com a pesquisa é o Índice de Adesão da Marca, que permite analisar o grau de fidelidade às marcas com base na satisfação e intenção de recompra. Os clientes/consumidores são classificados em quatro grupos: os defensores, que, além de consumir/utilizar, tendem a recomendar e defender a marca; os satisfeitos, que provavelmente voltarão a comprar, mas não necessariamente defendem a marca; os vulneráveis, que podem voltar ou não a comprar a marca; e os opositores, que não só não voltarão a comprar como tendem a criticar e a boicotar a marca. Com base nesta classificação foi criado um ranking com maior número de defensores, que deriva da fidelidade de cada marca. 
Fidelidade geral às marcas
Este ano a pesquisa mensurou a fidelidade geral dos consumidores às suas marcas preferidas. Segundo o levantamento 84% das pessoas mantiveram-se fieis às suas marcas preferidas nos últimos 12 meses. Este índice cai para 80% no Rio e sobe para 91% e Porto Alegre, dado curioso, já que muitas vezes os gaúchos são considerados muito críticos pelos demais brasileiros.
Já as principais razões de troca de marcas são pela indicação de amigos (29%) e preço (23%), um golpe naqueles profissionais que julgam ser preço o principal fator de mudança de marcas. No caso dos jovens (14/19 anos) a importância da indicação de amigos sobe para 36%, o que deixa claro o caminho a ser percorrido por marcas que querem crescer. “Marcas que têm consumidores jovens e com atividade digital podem usar a internet para propagar boas  experiências  e conquistarem novos consumidores”, afirma Marcos Machado, da TopBrands. 
Sustentabilidade e as marcas
Este ano a pesquisa levantou também a credibilidade que as pessoas têm no apelo sustentável que algumas marcas passaram a adotar. Segundo os dados, somente 32% acreditam que as empresas e marcas praticam o que pregam no que diz respeito às práticas sustentáveis. Este dado é ainda pior entre os jovens (14/19 anos) em que só 26% acreditam. Ou seja, “parece que as marcas estão longe de transformarem o discurso sustentável em imagem real”, afirma Ricardo Klein, da TopBrands.
Grau de atividade social na internet
Pela terceira vez foi realizada a avaliação do grau de atividade social dos consumidores na internet. Os clientes/consumidores foram classificados em quatro grupos: os produtores de conteúdo (18%), que, acessam as redes, produzem e propagam conteúdo; os compartilhadores (51%), que não produzem, mas propagam conteúdo nas redes; os usuários espectadores nas redes sociais (7%), que apenas acessam as redes sociais, os não usuários de redes sociais (2%), que tendem usar internet muito pouco e os não usuários de internet (21%). 
Nota-se, portanto, que 69% dos clientes/consumidores têm alto grau de atividade na internet, sendo produtores de conteúdo (18%) ou compartilhadores (51%). Fazendo-se uma análise por faixa etária percebe-se que este percentual é de 40% na geração baby boomers (nascidos de 45 a 59) e chega a expressivos 91% na geração Z (nascidos de 92 a 99). Interessante apontar que os baby boomers, com alto grau de atividade na internet, que agora são 41%, eram apenas 31% um ano atrás, e 23% em 2011. Segundo Machado, “a oportunidade para as marcas na internet está justamente nas pessoas maduras, que ainda estão entrando na rede, aprendendo a navegar e que tem alto potencial de consumo”. “Estará sendo míope quem só olhar para o jovem na internet”, completa Machado. 

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