O Índice Nacional de Confiança ACSP/IPSOS de setembro de 2011 subiu para 154 pontos, contra 150 pontos em agosto e 153 pontos em setembro de 2010 . “Os dados da pesquisa sugerem que o consumidor está mais responsável pelo orçamento, tentando guardar dinheiro e acreditando que a partir de 2012, com a alta do salário-mínimo, a sua situação financeira vai melhorar e permitir um retorno às compras”, diz Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
Atualmente, o consumidor sente sua situação financeira mais apertada, tenta guardar um pouco de dinheiro e postergar as compras, mas, está mais confiante em relação aos próximos seis meses, contando com melhoria no mercado de trabalho e uma alta no salário-mínimo, que irá beneficiar uma grande parcela da população entre ativos e aposentados.
Em setembro, 47% dos entrevistados consideram sua situação financeira boa, contra 49% dos entrevistados em agosto. Os que acham que sua situação financeira piorou subiram ligeiramente de 28% em agosto, para 29% em setembro. O placar encolheu um pouco, sinalizando que o consumidor continua sentindo as medidas de aperto de crédito e da alta da inflação no orçamento de hoje.
A região Sul voltou a liderar o otimismo em setembro, com 192 pontos, contra 152 pontos em agosto. Em seguida vêm as regiões Norte/Centro-Oeste, com 167 pontos em setembro contra 200 pontos em agosto. Na sequência está a região Sudeste, com 163 pontos em setembro contra 159 pontos em agosto. A menos otimista é a região Nordeste, com 113 pontos contra 122 pontos em agosto.
A classe C continua sendo a mais otimista em setembro, com os mesmos 155 pontos de agosto. Em segundo lugar estão as classes A/B, com 154 pontos contra 143 pontos em agosto. Por último estão as classes D/E, com 135 pontos em setembro contra 133 pontos em agosto.
Em relação à confiança do consumidor no futuro da economia da sua região, os que acham que ela vai ficar mais forte subiram de 39% dos entrevistados em agosto para 42% em setembro. Já a confiança dos entrevistados que acham que ela vai ficar mais fraca subiu ligeiramente de 13% dos entrevistados em agosto para 14% em setembro passado.
A confiança na condição financeira pessoal dos entrevistados em relação aos próximos seis meses subiu de 50% dos entrevistados em agosto para 52% em setembro. Os que acham que a sua situação financeira vai piorar ficou estável em 12% (setembro e agosto).