Noventa e três por cento dos usuários de internet no Brasil já realizaram compras on-line, sendo que 62% o fazem todo os meses. É o que aponta pesquisa sobre o comportamento do e-consumidor brasileiro realizada pela Hi-Mídia, empresa especializada em venda de mídia on-line, e pela M.Sense, especializada no estudo do mercado digital. Para 68%, o principal motivo para comprar on-line é o preço (principalmente entre os homens), enquanto 56% considera a comodidade (mais citado pelas mulheres). Variedade dos produtos, facilidade de pagamento e busca de informações e dicas também foram apontadas como principais motivos para comprar on-line.
“Mesmo quando a compra não é realizada pela internet, a consulta de informações na rede é considerada essencial no processo de decisão, o que torna necessária a presença digital mesmo para marcas que não utilizam o canal de venda on-line diretamente”, afirma Bruno Maletta, sócio da M. Sense. De acordo com o estudo, a internet é a grande influenciadora na hora de o consumidor se decidir por uma compra. Mais do que ouvir a opinião de parentes e amigos, 77% dos entrevistados afirmaram que adquirem informações sobre os produtos em sites de busca, redes sociais, blogs ou sites institucionais das empresas.
Em relação ao perfil, 93% dos entrevistados das classes C/D/E já são e-consumidores, contra 90% dos pertencentes às classes A/B. Além disso, 96% dos entrevistados entre 25 a 29 anos consomem on-line, contra 94% dos que têm até 24 anos e 93% dos que possuem entre 40 e 49 anos. O Nordeste é a região campeã – 96% dos entrevistados realizam compras on-line, contra 92% dos habitantes das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste/Norte. Entre os homens, 94% fazem compras online, contra 91% das mulheres entrevistadas.
Produtos – Eletrodomésticos e artigos de informática ainda são os campeões de compra, citados por 76% dos entrevistados, seguidos dos eletrodomésticos (56%), de livros e revistas (39%), de roupas, acessórios e calçados (34%). Americanas.com, lembrada por 22% dos entrevistados, e Submarino, com 16%, encabeçam o top of mind, tanto entre usuários das classes A/B quanto entre os da classe C.