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Cresce inadimplência nos supermercados


Estudo mensal da Telecheque mostra que o índice de cheques devolvidos nos supermercados subiu 46,3% em setembro deste ano na comparação com mesmo período de 2004. O indicador de inadimplência no segmento foi de 3,11%, enquanto em setembro do ano passado ficou em 2,13%. Em relação ao índice de cheques devolvidos de agosto (3,15%) houve queda de 1,2%.

Ainda de acordo com o estudo, cresceu também o valor médio do cheque transacionado nesse segmento. O valor médio de R$ 178,80 verificado em setembro foi maior 2,3% em relação ao de agosto (R$ 174,80) e superior 10,5% frente ao registrado no mesmo período do ano passado (R$ 161,90).

As transações pré-datadas representaram 83% do volume financeiro transacionado no segmento, com queda de 0,5% em comparação com o mês anterior (83,4%) e de 0,7% frente a setembro de 2004 (83,65%). Em setembro deste ano, os supermercados apresentaram maior volume de pré-datados para 30 dias (52,8%) e 60 dias (36,98%).

“Embora o grande volume de pré-datados ainda seja de cheques para 30 dias, nosso estudo pôde constatar queda de 22,8% da participação dessa modalidade de crédito na comparação com setembro de 2004, quando os cheques para 30 dias representaram 68,37% do total dos pré-datados transacionados. Em contrapartida, o volume de pré-datados para 60 dias nesse segmento cresceu 29,7% em setembro deste ano frente ao mesmo período do ano passado, quando as transações para 60 dias representaram 28,51% do total. Isso mostra tendência de alongamento dos prazos também nos supermercados devido ao alto nível de endividamento dos consumidores”, conclui José Antônio Praxedes Neto, vice-presidente da Telecheque.

As transações com cheques à vista representaram 17% do total, e cresceram 2,3% em relação a agosto (16,6%) e 3,7% em comparação com mesmo período do ano passado (16,35%).

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Cresce inadimplência nos supermercados


O segmento de supermercados apresentou aumento de 25,22% do índice de cheques devolvidos entre janeiro e julho deste ano em comparação com mesmo período do ano passado. As informações são da Telecheque, empresa de concessão de crédito com cheques no varejo. Nos sete primeiros meses de 2005 o índice de cheques devolvidos no segmento registrou média de 2,90% enquanto no mesmo período de 2004 foi de 2,32%.

Outro segmento que apresentou crescimento do indicador de inadimplência foi o de roupas unissex. A média do índice de cheques devolvidos nos primeiros sete meses deste ano foi de 4,76%, elevação de 16,49% em relação ao mesmo período de 2004 (4,09%). No ramo de acessórios automotivos também foi constatado aumento do índice de inadimplência. O indicador de cheques devolvidos de 3,26% representou alta de 4% em relação aos sete primeiros meses de 2004 (3,14%).

Para o vice-presidente da Telecheque, José Antônio Praxedes Neto, um dos principais fatores que contribui para o aumento da inadimplência nestes segmentos foi a mudança de comportamento do consumidor que, devido ao alto índice de endividamento, tem efetuado compras com maior prazo de pagamento. “Essa situação se agrava quando também consideramos que os salários continuam estagnados e os juros no país muito altos, levando o varejo a ampliar consideravelmente o número de parcelas para atenuar o impacto desses fatores junto ao consumidor”, diz Praxedes.

Elevação no índice de honrados – Destaque em volume de transações pagas nas últimas pesquisas mensais da Telecheque, o segmento de óticas apresentou indicador expressivo de cheques honrados nos sete primeiros meses de 2005. No ramo foi constatado índice médio de cheques honrados de 98,17% entre janeiro e julho deste ano, com alta de 1,06% em relação ao mesmo período do ano passado (97,14%).

Elevação no índice de cheques honrados também foi verificada no segmento de materiais de construção. O indicador de 97,54% foi 0,13% maior do que o apurado entre janeiro e julho de 2004 (97,42%). No ramo de farmácias e drogarias o aumento do volume financeiro de transações pagas foi de 0,16%. O setor registrou índice de cheques honrados de 97,33% entre janeiro e julho de 2005 contra 97,17% registrado no mesmo período do ano anterior.

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