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Cresce mercado de marcas próprias



De acordo com dados do 14º Estudo Anual de Marcas Próprias 2008, da Nielsen, o número de itens de marca própria cresceu 31% entre agosto de 2007 e o mesmo mês de 2008, alcançando um total de mais 45 mil produtos disponíveis em 25% das 644 empresas participantes da pesquisa. Segundo Neide Montesano, presidente da Abmapro, Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização, o trabalho conjunto entre indústria e varejo será fundamental para entender o comportamento e as necessidades do consumidor e fazer com que a marca própria cresça cada vez mais.

 

Ainda de acordo com a pesquisa, os itens de marca própria estão cada vez mais presentes nos lares brasileiros, alcançando quase metade das residências do país, o que equivale a aproximadamente 18 milhões de domicílios. O estudo mostra ainda que, apesar de 81% do setor estar posicionado como low price (preço baixo), os produtos premium (produtos de posicionamento de preço mais alto) também têm destaque.

 

O perfil dos maiores consumidores de marcas próprias é “maduro bem-sucedido”, uma das seis classificações por estilo de vida utilizadas pela Nielsen, nível sócio-econômico alto e médio-alto, e lares com quatro ou cinco pessoas. Das empresas que participaram do estudo, 25% delas oferecem produtos de marca própria ao consumidor. Sendo que do total de itens disponíveis no mercado, 83% estão nos supermercados, 15% no atacado e 2% nas farmácias.

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Cresce mercado de marcas próprias



Presença cada vez mais marcante nas prateleiras dos supermercados, os produtos de marca própria já conquistaram um espaço importante nos carrinhos de quem vai às compras. De acordo com o levantamento “Hábitos e comportamento do consumidor de marca própria”, da LatinPanel, divulgado pela Abmapro – Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização, itens com o nome do próprio estabelecimento ou de uma marca mantida pelo varejista apresentam índices de penetração de 35% na categoria alimentos (que engloba itens de mercearia em geral, excetuando-se bebidas) nos lares nacionais. Isso significa, por exemplo, que em um universo de 100 famílias pesquisadas, 35 delas consomem pelo menos um produto de marcada própria em gêneros alimentícios.


A pesquisa revelou ainda que em outros setores as marcas próprias também ganham mais espaço no consumo das famílias brasileiras. Em limpeza, que inclui itens como água sanitária, sabão etc, o índice de penetração desses produtos chega a 16%. Já em higiene, entre os quais estão xampu, sabonete etc, essa taxa chega a 8%. “Os números podem ser considerados bons, mas ainda refletem que há bastante espaço e oportunidades de negócios tanto para os fabricantes como para varejistas”, analisa Neide Montesano, presidente da Abmapro.


Por falar em oportunidades, há vários setores nos quais as marcas próprias possuem um grande potencial de crescimento em função de sua penetração ainda ser relativamente baixa. Na área de bebidas, atinge 24%; na têxtil, 12%, e na eletro correspondem a 7%. “Esses setores poderiam ser melhor explorados e o principal beneficiado seria o consumidor, que teria à disposição um leque maior de opções de escolha e de compra”, analisa Neide Montesano.


O consumo de produtos de marca própria aumentou no País nesses dois últimos anos. Pelo levantamento da LatinPanel, houve um crescimento – de 58%, em 2005, para 67%, em 2007 – do número de domicílios em que os moradores manifestaram ter comprado esses produtos. O índice de nove pontos porcentuais significa que, nesse período, 3,8 milhões de famílias passaram a consumir marca própria em algum momento, alcançando 29,4 milhões de lares.

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