A ABEVD (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas) fechou o balanço semestral com números positivos. O setor de vendas diretas terminou o primeiro semestre de 2005 com volume de negócios 22% superior ao mesmo período de 2004. Descontada a inflação, que foi de 7% de julho de 2004 a junho de 2005, o aumento real foi de 15%.
“Na primeira metade de 2005, cerca de 1,5 milhão de revendedores movimentaram R$ 5,5 bilhões em produtos para a casa e cuidados da família, cosméticos, complementos nutricionais, entre outros”, revela o presidente da ABEVD, Rodolfo Guttilla. O número de revendedores cadastrados cresceu 12% no período, o que gerou impacto positivo também na produtividade do setor. De janeiro a junho de 2005, o rendimento médio desses profissionais foi de R$ 478,00 segundo a associação, ao passo que no mesmo período do ano passado a média foi de R$ 436,00.
Guttilla diz que o número de itens comercializados também cresceu no primeiro semestre de 2005. No período, foram vendidas 515 milhões de unidades em todo o Brasil, um volume 14% superior às 452 milhões de unidades do mesmo período de 2004. De acordo com ele, embora o primeiro semestre de 2005 tenha sido marcado por algumas incertezas na economia, o setor de Vendas Diretas manteve-se aquecido. O comércio atacadista, por exemplo, teve crescimento real de 6,18%, número abaixo das expectativas iniciais do setor. Outro indicativo interessante é o de crescimento do número de domicílios no Brasil, que de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), não superou dois pontos percentuais.