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Crescem as vendas de tablets

No segundo trimestre de 2014, foram comercializados 1,94 milhão de tablets, como aponta os dados consolidados da IDC Brasil, representando assim um crescimento de 1%, se comparado ao segundo trimestre de 2013, e 12% do que o volume do primeiro trimestre do ano. “O foco do varejo em TVs e smartphones no período que antecedeu a Copa do Mundo teve um impacto negativo nas vendas de tablets no segundo trimestre”, diz Pedro Hagge, analista de mercado da IDC Brasil, notando que o varejo é o principal canal de vendas desses dispositivos. 
No semestre, as vendas totais de tablets foram de 4.2 milhões de unidades, 21% a mais do que no mesmo período de 2013 (3.4 milhões). De acordo com Hagge, a previsão é que esses dispositivos recuperem o ritmo de vendas acelerado neste segundo semestre, chegando a 10 milhões de unidades vendidas ao final do ano, com um crescimento de 19% em relação a 2013. “Os tablets atendem de crianças a idosos e as vendas devem ser impulsionadas no varejo em ocasião do Dia das Crianças, Black Friday e Natal”, avalia.  Segundo ele, o processo de “canibalização” dos tablets pelos smartphones ainda deve demorar um pouco para acontecer no Brasil, pois os equipamentos disponíveis no mercado com características que levam a essa substituição têm preços que os posicionam para públicos distintos. “Um tablet com tela de 7 polegadas é um produto de entrada em sua categoria, com custo a partir de R$ 160, enquanto um smartphone com tela maior custa mais de R$ 1.000, um preço muito alto para ser considerado como opção ao tablet”, explica Hagge.
“O tablet é hoje o dispositivo mais barato para quem procura um produto para acessar a Internet”, diz ele, destacando que os produtos de até R$ 500 correspondem a 77% das unidades vendidas no último trimestre – há um ano, essa participação era de 41%. “A concorrência nos produtos de entrada tem crescido muito e até mesmo fabricantes que antes ofereciam produtos com preços menos acessíveis e mais saudáveis estão competindo na faixa de dispositivos mais baratos, em detrimento da qualidade”, comenta Hagge.

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