Um programa que contempla uma mudança de cultura organizacional. Esse é o CTBC i.você, desenvolvido pela CTBC, empresa de telecomunicações do Grupo Algar. O objetivo é promover uma transformação ampla, modificando desde a forma de entender o cliente, os processos de negócio, até a maneira de trabalhar dos associados (como são chamados os funcionários). A inovação começou no início deste ano.
De acordo com o superintendente de desenvolvimento de negócios e soluções da CTBC, Mauri Seiji Ono, o ponto alto da nova estratégia é concentrar o foco da empresa em um leque de aplicações convergentes, explorando as facilidades que a rede baseada no protocolo IP oferece. “Essas soluções têm a vantagem de garantir o melhor custo/benefício e responder de maneira veloz às necessidades de nossos clientes. Temos como objetivo migrar nossa rede para 100% IP até 2012 para ampliarmos nosso portfólio de produtos”, afirma.
Além de proporcionar inovação para os clientes, a CTBC pretende ampliar a competitividade. Por isso, a mudança de cultura organizacional. “Sabemos que na nova economia, produtos ou serviços inovadores deixaram de ser diferenciais. Formas de gerir o negócio, sistemática de trabalho, não se copiam facilmente porque exigem mudança de posicionamento. Apostamos nisso como fator de diferenciação”, informa Mauri.
O executivo conta que um dos pilares do CTBC i.você é a integração das tecnologias utilizadas pela CTBC. “Seguindo a tendência mundial de aliar mudanças de gestão com implementação tecnológica, estamos fazendo um mapeamento minucioso das nossas estruturas internas. Acreditamos que ser uma empresa sustentável e competitiva está ligado a mudanças complexas”, diz.
Outra etapa importante do projeto é a formação de talentos humanos, como é denominada a área de recursos humanos da operadora. Além de continuar o treinamento dos associados – o Grupo Algar investe mais de R$ 5 milhões por ano em capacitação -, o CTBC i.você prevê a criação de uma incubadora de novos talentos, fazendo parceria com universidades. “O mercado de tecnologia sofre com a falta de mão de obra especializada. A junção com o mundo acadêmico é produtiva, já que possibilita a formação do profissional de acordo com necessidade da empresa”, analisa o Superintendente da CTBC.
Novidade – A CTBC ainda testou, em junho, um novo produto: o mobile payment. Destinado tanto para pessoa física quanto jurídica, a novidade utiliza linha de celular GSM como cartão de crédito e POS – point of sale -, respectivamente. “Na prática, o usuário pode realizar pagamentos através do seu celular GSM, sem a necessidade de portar um cartão de crédito ou dinheiro. O pagamento requer uma senha específica e a transação é feita com criptografia, dando segurança ao usuário. Já para as empresas, o benefício é a economia, uma vez que o serviço dispensa a contratação de um POS”, explica Mauri.
A inovação deve chegar ao mercado na primeira semana de novembro, e será oferecido inicialmente em Uberlândia. Até o final do ano, as cidades de Uberaba e Franca também terão o serviço.