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De mãos dadas



Abrir uma franquia pode ser um ótimo investimento, desde que o empresário tenha feito sólido planejamento e consultoria apropriados ao empreendimento.  Fator fundamental para o sucesso do negócio é a gestão com o cliente, assim como o bom relacionamento entre franqueador e franqueado. “Uma franquia bem sucedida é aquela que é bem organizada no sentido de dar eficaz apoio aos franqueados, a realmente treinar o atendimento, fazer com que o franqueado e os funcionários realmente entendam esse bom tratamento, relacionamento com o consumidor”, conta Nuno Fouto, professor e diretor de estudos e pesquisas do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração, Provar. A seguir, entrevista exclusiva com o especialista para o portal ClienteSA.

 

Cliente SA – Qual a vantagem da franquia, se comparada a um negócio independente?
Fouto: A grande vantagem é que todo negócio envolve um risco, então se o empreendedor tem uma ideia, enxerga uma oportunidade, ou deseja mudar, investir em uma área, ele precisa conhecer, estudar – o que leva algum tempo –  avaliar o risco do negócio. Já no sistema de franquia você compra a experiência, como se fosse um seguro, ao adquirir o negócio o risco deste vem mitigado.  Até em períodos de crise na economia a demanda por franquia continua alta, pois mesmo com um grande número de desempregados, muitas dessas pessoas veem a franquia como uma opção.

 

Qual é perfil mais observado em empreendedores que buscam na franquia uma oportunidade de negócio?

Tem um leque grande de perfis. O fato é que aquele de sucesso é aquele que se dedica mais ao negócio, está mais presente, consegue delegar, ou seja, consegue coordenar, ampliar. Se dedica no negócio pensando em expandir, tem esta capacidade de montar equipe, liderar um processo de crescimento.

 

Como o franqueador pode expandir o negócio?

Um franqueador bom é aquele que tem o tempo e a competência de conhecer bem aquele negócio, de entender as oportunidades, os riscos do negócio, de maneira que pode auxiliar bem o franqueado a ultrapassar rapidamente essa falta de experiência que tem no ramo. O grande desafio do franqueador é prestar um serviço e fazer com que o franqueado não quebre, consiga entender rapidamente do negócio e passe a ser um parceiro seu, contribuindo para melhoria de um sistema como um todo.

 

Qual é o erro mais frequente visto em quem quer abrir uma franquia, mas não tem conhecimento necessário no setor?

O erro mais frequente é a ilusão de que a franquia caminha sozinha. Uma coisa é mitigar um erro, outra coisa é achar que é um investimento seguro, que simplesmente deve se seguir uma cartilha para ter o retorno. Não é uma receita de bolo que você simplesmente aplica em qualquer lugar que você esteja, mas que você adapte isto onde estiver. O outro caso diz respeito às projeções feitas quando se vende uma franquia, excessivamente otimistas e, muitas vezes, quem adquire o negócio não tem reserva suficiente para passar a fase inicial de implantação.

 

Em vista do alto faturamento no setor de franquias nos últimos anos, quais são as suas expectativas para este ano?

Continuo com as perspectivas positivas, não porque dependam do crescimento do país, mas porque a demanda e o percentual do mercado – que é mal coberto – é muito grande. A única coisa que pode restringir o crescimento forte é a incapacidade de investir.

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