De olho no público-alvo

Uma análise geográfica permite às empresas identificar regiões de alta concentração de público-alvo, e avaliar os locais onde atua considerando seus clientes e a atuação da concorrência, segundo Wagner Pacífico, diretor de parcerias e projetos da Multispectral. “Um ponto de venda ou de serviços atende pessoas que moram ou trabalham nas proximidades, e também quem passa por ali a pé ou de carro. Um estudo de geomarketing observa quantas pessoas moram, trabalham e transitam nas várias microrregiões de uma cidade, e aponta as regiões com maior potencial de consumo para uma determinada empresa e negócio, indicando a atuação dos concorrentes. Isso também se aplica a Municípios e Estados”, explica. 
O objetivo do geomarketing é aumentar o conhecimento sobre o mercado de atuação, pois, segundo o executivo, quando as informações de uma empresa estão dispostas em um mapa, é possível visualizar melhor diversos pontos. “Por exemplo, o empresário consegue identificar o local onde possui mais e menos clientes, o perfil de cada um, onde pode conquistar mais clientes, o potencial de compra, etc.”, conta.
Além de a metodologia ajudar a empresa a entender melhor o seu cliente, consequentemente melhora o atendimento, segundo o diretor. “Por exemplo, ao comprar um medicamento na farmácia, um cliente informa seu CPF para ganhar desconto. Além das informações de sexo e idade, no cadastro do cliente também consta seu endereço e CEP, e com isso é possível saber a renda média na região onde ele mora. Desta forma, a farmácia pode escolher qual desconto deve oferecer, em cada tipo de produto, para cada perfil de cliente”, exemplifica Pacífico. 
Na visão do diretor, o geomarketing é indicado para empresas que vendem produtos ou serviços para pessoas físicas, desde indústrias, distribuidores e comércio de todos os tipos. “São raros os casos onde o sucesso de um comércio não está relacionado com a sua localização”, afirma. Segundo ele, grandes empresas passaram a utilizar ferramentas de análises geográficas para auxiliar na tomada de decisão nos últimos anos. “Acredito que a cultura de usar o mapa diariamente, que existe hoje principalmente por influência do Google Maps, tornou o geomarketing mais acessível e procurado por todos os tipos de empresas”, conclui Pacífico.

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De olho no público-alvo


Sempre atenta às necessidades de mercado, a FIA (Fundação Instituto de Administração), escola de negócios, anunciou a criação de um novo serviço, em parceria com a Associação dos MBAs da FIA. É o escritório virtual. O objetivo é oferecer, gratuitamente, a alunos e ex-alunos da instituição uma opção para aqueles profissionais que necessitam de um local de trabalho estruturado em algumas ocasiões. Esse benefício tem ainda a função de dinamizar o relacionamento entre a entidade e seu público.

A Associação dos MBAs da FIA está à frente da gestão do escritório virtual, que oferece aos associados uma estrutura completa com área para reunião, moderno mobiliário, suporte de comunicação com linha telefônica, instalação preparada para a conexão de laptops e estacionamento. “Sabemos que boa parte de nosso público é composta por consultores e profissionais liberais com um ritmo de vida acelerado. Assim, este tipo de serviço, que se diferencia também por ser gratuito, se encaixa como uma alternativa cômoda e prática para auxiliar na organização da rotina de negócios desses executivos”, destaca Mário Montenegro, conselheiro da Associação e responsável pela comunicação e marketing.

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