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Do e-commerce para o m-commerce

Assim como os internautas, as empresas sofrem uma grande pressão para se adaptarem ao mundo tecnológico e estarem sempre atualizadas nas inovações. O novo consumidor quer a facilidade de realizar uma compra, a velocidade para se conectar com pessoas de qualquer lugar do mundo e a eficiência de contratar um serviço com um simples toque na tela de um dispositivo móvel. Entre outras tantas expectativas. Dessa forma, para conseguir atendê-las e garantir a competitividade no mercado, empresas que já atuam como e-commerces veem hoje uma necessidade de aumentarem o desempenho como m-commerces. Ou seja, também se fazerem presentes no ambiente móvel. E, quanto antes começarem, melhor.
 
Cesar Bonadio, CEO da Viewit Mobile, alerta que “os internautas têm, hoje, o celular como primeira tela, e é por aí que esse potencial cliente vai conhecer e possivelmente adquirir produtos ou serviços”. Assim, ele elencou uma lista com os cinco motivos pelos quais todo e-commerce deve se apressar para se tornar m-commerce:
 
– Mudanças no Google: recentemente, o Google anunciou mudanças em seu algoritmo de busca que entrarão em vigor a partir de 21 de abril. Os recursos mobile-friendly serão ampliados como sinal de ranqueamento, o que afetará os resultados de busca em todo o mundo, independentemente do país ou do idioma. Informações de aplicativos indexados também vão ser utilizadas como fator de ranqueamento para os usuários que já têm o aplicativo instalado no aparelho. Isso significa que os sites, sejam e-commerces ou não, e que ainda não possuem uma versão mobile, estarão cada vez menos em evidência nas buscas. 
 
– Internet pelo celular: um estudo divulgado em 2014 pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, CETIC.br, apontou que o número de pessoas que utilizam o celular para acessar a Internet cresceu 106% nos dois anos anteriores, ultrapassando a marca de 52,5 milhões de usuários. É fato que o tempo em que o aparelho móvel era utilizado apenas para telefonar passou e, em muitos casos, a função inicial do telefone é esquecida. Com a praticidade dos smartphones, checar e-mails, conectar-se às redes sociais, ficar por dentro das notícias e até realizar uma compra ou pedido em sites e apps são ações mais comuns que uma simples chamada telefônica. 
 
– Mais smartphones: só para 2015, a previsão da consultoria IDC Brasil é de que cerca de 63,3 milhões de smartphones sejam vendidos, um aumento de 16% para o mercado, em comparação com 2014, quando 54,5 milhões de unidades foram comercializadas. Entre 2014 e 2013, o salto foi de 55% em crescimento nas vendas. Nem é preciso dizer que quanto maior o acesso à tecnologia, mais exigentes ficam os consumidores em relação à rapidez e praticidade nas transações.
 
– Internautas satisfeitos, clientes em potencial: se aumentam as chances de um cliente conhecer a marca pela tela do celular ou do tablet, é melhor garantir o sucesso desse contato inicial. A primeira impressão é a que fica! Sites desenvolvidos para desktop não são adaptados para o ambiente mobile. O usuário precisa ficar no velho “estica-encolhe” de página, a leitura não é eficiente, e, com tantos empecilhos, o internauta pode se cansar e desistir. Quando o site é mobile-friendly, a navegação flui facilmente, os recursos se ajustam ao dispositivo e a satisfação é certa. Segundo o CEO, a mobilização reflete não só no número de pageviews, mas influencia diretamente na conversão: “a adaptação de sites de e-commerce, por exemplo, gera crescimento médio imediato de 5% a 10% nas vendas dessas empresas. Levando em conta apenas as vendas via tablet e smartphone, o aumento pode ser de até 200%, de acordo com o ramo de negócios”, explica.
 
 – M-Commerce é oportunidade: o 31º relatório WebShoppers revelou que as vendas realizadas por meio de dispositivos móveis já representam 9,7% do total de compras pela internet no Brasil. Do total de transações, 56% são efetuadas em smartphones. A tendência é que o número continue a crescer e fazer parte dessa onda de oportunidades é fundamental para manter o negócio competitivo. Além de estar presente, mas manter bom desempenho e excelência na qualidade dos serviços de m-commerce requer investimento. Em contrapartida, o retorno é recompensador. Atuar no comércio eletrônico e não atender às demandas do mobile não é mais uma opção. Para ser uma grande marca na web hoje, é fundamental ter uma forte estratégia em mobilidade. Melhor garantir seu espaço antes dos concorrentes, concorda?

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