E-commerce em alta

Na última década, empresas brasileiras aumentaram em 127% o investimento em e-commerce. Só no ano de 2013, o setor movimentou R$ 28,8 bilhões no Brasil, com previsão de aumento de 20% para 2014. Estes são dados de uma pesquisa realizada no Centro de Tecnologia de Informação Aplicada, GVcia, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, FGV-EAESP.
Em relação ao ano passado, também houve um crescimento tanto nas transações entre negócios quando nas transações negócio com consumidor. Para as empresas entrevistadas, o relacionamento com cliente é o aspecto mais importante do comércio eletrônico. Além disso, são pontos importantes apontados a privacidade e segurança.
Dessa forma, novos investidores acreditam que o e-commerce é uma boa forma de iniciar um negócio, uma vez que permite um cuidado mais próximo com o cliente e traz facilidades para quem quer comprar. “Primeiro, é fácil de pesquisar e de encontrar exatamente o que você precisa. Outro fator muito interessante é a comodidade de receber o produto em casa, sem precisar se preocupar com nada”, afirma Norman Neto, diretor da Boutique do Homem, loja online exclusiva para homens. “A Boutique do Homem consegue atingir, por exemplo, clientes que moram em cidades em que os homens têm dificuldades para encontrar produtos de qualidade. Não é todo mundo que pode viajar para uma grande cidade para fazer compras”. 
Outro fator muito positivo do e-commerce fica por conta da possibilidade das empresas distribuírem seus produtos em outras regiões do país sem que seja necessária a abertura de uma loja física. “Com mais de 10 anos de história, a Cuore di Cacao já ganhou destaque em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil. Essa divulgação, somada aos turistas que passam por Curitiba e levam nossos produtos, fez com que as pessoas ficassem curiosas para conhecer nossos chocolates. Com o tempo, esse público passou a nos cobrar uma forma para comprar nossas criações em outras regiões do Brasil. Foi aí que resolvemos investir no e-commerce”, conta Bibiana Schneider, sócia-proprietária da Cuore di Cacao.

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E-commerce em alta!

Entre o público com participação nos canais sociais do PayPal, a Internet já aparece como a opção favorita na hora de comprar brinquedos e presentes para o dia das crianças, segundo levantamento realizado no Facebook. Do total de respondentes, 70% apontou a intenção de comprar presentes a partir de sites de e-commerce. 
As principais opções de presentes apontadas são Brinquedos (60%), Roupas e Acessórios (21%), Videogames (11%), Tablet ou Notebooks (8%).  “A correria do cotidiano estimula os pais a buscar alternativas de compra que saiam das lojas físicas, principalmente em épocas de alta demanda como agora. As vitrines online trazem facilidade no acesso aos produtos, na identificação das melhores ofertas, e mesmo a alternativa de comprar brinquedos em sites internacionais com preços bastante competitivos com toda a conveniência e conforto de não precisar sair de casa”, diz Renato Pelissaro, diretor de marketing do PayPal no Brasil. 
O levantamento aponta ainda que o gasto médio com as compras deve ficar entre R$ 50 e R$ 100. “A pesquisa nos indica que a compra de produtos eletrônicos mais caros e sofisticados, como Tablets e Notebooks, deve ficar mais concentrada para as festas de final de ano”, completa o executivo.

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E-commerce em alta



Segundo dados do e-bit, o comércio eletrônico nacional deve movimentar R$ 23,4 bilhões em 2012. Além disso, números levantados pela AmericaEconomia Intelligence apontam que o Brasil representa 61% de todo o volume de negócios de tecnologia em e-commerce na América Latina.

 

Diante das boas perspectivas do mercado, os executivos Vinicius Pessin, ex CEO do UOL Host e Walter Junior, ex fundador da Virid, se uniram e investiram US$ 10 milhões para o lançamento da nova empresa, a e-smart. A proposta, segundo eles, é desenvolver soluções inovadoras pra e-commerce. “Não seremos somente provedores de plataforma. Nossa equipe de estratégia trabalhará com os varejistas e com o atual ecossistema de e-commerce para compreender as necessidades dos clientes, do mercado e do ambiente competitivo”, garante Pessin.

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E-commerce em alta



Autor: Pedro Guasti

 

O ano de 2008 foi prodigioso para o comércio eletrônico brasileiro. Não só pelo expressivo crescimento do faturamento do setor, que bateu na casa dos R$ 8,2 bilhões – número 30% superior ao registrado no ano anterior – mas também porque a confiança do consumidor nas transações online demonstra que o segmento tem cada vez mais credibilidade. Outra prova disso é que o tíquete médio também cresceu e fecha o ano em R$ 325,00.

 

Atualmente, são mais de 13 milhões de pessoas comprando pela internet e os sinais para os próximos 12 meses são positivos, mesmo com uma possível desaceleração por conta do repasse da alta do dólar nos preços dos produtos importados. A previsão é de que o faturamento tenha uma alta de 25% e atinja R$ 10,2 bilhões em 2009.

 

Aliás, vale comentar que a crise de crédito que diversos setores enfrentam não afetou o comércio online até o momento. Tanto os resultados das empresas do varejo digital no terceiro trimestre, quanto pesquisas recentemente publicadas, demonstram que as vendas pela internet tornaram-se uma importante válvula de escape para manter o crescimento das empresas do mercado tradicional.

 

Em um presente onde o consumidor procura por preços mais em conta, melhores condições de pagamento e produtos com mais custo x benefício, é difícil encontrar soluções mais interessantes que a compra pela rede. Tanto que o resultado do natal de 2008 não poderia ser melhor: evolução de 15% no consumo digital contra um porcentual de 11% em 2007.

 

É preciso ressaltar também que mesmo com a previsão da entrada de 4 milhões de novos consumidores, o tíquete médio deverá se manter estável, já que produtos como informática, celulares e eletroeletrônicos, que colaboraram fortemente para a curva ascendente em 2006 e 2007, deverão sofrer com uma pequena retração nas vendas.

 

Outro movimento interessante que merece destaque é o fato dos preços dos produtos terem sofrido retração no último ano, o que pode ser confirmado na pesquisa do Instituto Provar, na qual produtos como celulares tiveram uma retração de 19,9% e os bens de informática recuaram 11,8%.

 

Diversos aspectos devem influenciar o crescimento do comércio eletrônico em 2009, mas reitero que alguns deles farão diferença: as promoções de frete grátis, o parcelamento sem juros e os preços mais competitivos em relação ao varejo tradicional. Por tudo isso, é certo o aumento na freqüência de uso do canal web por parte do consumidor.

 

Pedro Guasti é diretor-geral da e-Bit.

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