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E-commerce pode ter recorde de vendas



O Natal deste ano caminha para a obtenção de um recorde de vendas on-line. Segundo estimativa da e-bit, o faturamento deve alcançar R$ 1 bilhão, o que representa um crescimento nominal de 45% em relação ao mesmo período de 2006. Na opinião de Tiago Faus, gerente de Logística e Qualidade da Direct Express, empresa especializada na entrega de encomendas e cargas expressas, este número tende a crescer cada vez mais. “A previsão da e-bit é de que o número de consumidores passe de 7 milhões para 9,5 milhões consumidores este ano”, acredita.


Para se ter idéia do novo cenário do comércio eletrônico, Tiago afirma que nos últimos cinco anos o faturamento cresceu 433% e o número de e-consumidores aumentou 265%. Alguns pontos que podem ter colaborado com esta impulsão são comodidade, facilidade de busca, consulta de preço sem precisar sair de casa e o aumento do poder aquisitivo da população brasileira. “Depois de uma década, o comércio eletrônico começa a atingir sua maturidade. Além dos sites brasileiros apresentarem condições de oferecer qualidade de atendimento equiparável às melhores do mundo, houve um boom da classe C, que hoje tem mais acesso à Internet”, destaca.


Para a Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa, o consumidor considerado pertencente a esta classe é aquele cuja renda mensal e familiar é de R$ 1.370, e este contingente representa 40% da população brasileira. Ainda de acordo com a associação, a penetração da Internet nas casas destes consumidores passou de 14%, em 2002, para 25% registrados no ano passado. Na Direct, as entregas para estes consumidores, que em sua maioria residem em bairros periféricos, ficam em torno de 30% a 40%.


Apesar da boa expectativa, Faus revela que de 21% dos brasileiros com acesso à rede, somente 5% faz compras virtualmente. Isso porque a confiabilidade desse público ainda é baixa em relação a outros países. “Nos Estados Unidos, por exemplo, 42% da população utiliza o e-commerce”. O executivo aponta que informações precisas e disponíveis em tempo real para o consumidor, além do cumprimento do que foi prometido, principalmente dos prazos, podem reverter esse quadro. “Se a mercadoria não chegar na data combinada, o cliente precisa saber para decidir se ainda quer ficar com o produto”, analisa.

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