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E-Consulting divulga B2BOL

A E-Consulting, Boutique Digital de Conhecimento, em conjunto com a Camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico), anuncia o B2BOL – índice trimestral do business-to-business online no país – do primeiro e segundo trimestre de 2004. A empresa verificou uma queda em relação ao trimestre anterior (último do quarto trimestre de 2003) da ordem de 24,3%.

O comparativo entre o quarto trimestre de 2003 e o primeiro de 2004 aponta também uma queda do B2B Companies, de R$ 38,3 bilhões, de outubro a dezembro de 2003, para R$ 29,8 bilhões no período de janeiro a março deste ano. Já o B2B E- Markets evoluiu de R$ 5,8 bilhões para 8,4 bilhões no mesmo período. Tanto o faturamento do B2B Companies quanto o do B2B E-Markets aumentaram do período de janeiro a março de 2004 e de abril a junho. O B2B Companies subiu de R$ 29,8 bilhões para R$ 42,8 bilhões, somando um total de R$ 142,7 bilhões do período do terceiro trimestre de 2003 a junho de 2004. Neste mesmo período o total do B2B E-Markets foi de R$ 172,8 bilhões e um crescimento de R$ 38,2 bilhões para R$ 53,9 bilhões do terceiro trimestre do ano passado a junho deste ano.

De acordo com Daniel Domeneghetti, diretor de Estratégia e Conhecimento da E-Consulting Corp. e vice presidente de Métricas e Conhecimento da Camara e-net, “as operações B2B online no país ainda apresentam resultados tímidos perante a pujança de nossa economia offline. Isso porque as cadeias de valor setoriais no país possuem em sua maioria empresas de médio, pequeno e micro portes. Ou seja, como a cadeia não está digitalizada, de nada adianta às grandes e multi (altamente tecnológicas e integradas) tentarem efetuar suas transações online. É algo como jogar ping-pong sozinho, dado que não há resposta. O buraco é mais embaixo. É de inclusão empresarial”.

“Vale lembrar que para cada empresa pequena incluída, você tem umas 10 pessoas incluídas; ou seja, a inclusão empresarial é um excelente vetor de inclusão de digital” complementa Cid Torquato, Diretor Executivo da Camara-e.net.

“Quanto ao B2B E-Markeplaces, os valores também são tímidos, mas por outra razão: a enorme concentração das principais cadeias produtivas brasileiras em seu nó produtivo, ou seja, apesar de serem formadas por inúmeras micro, pequenas e médias empresas nos nós atacado, distribuição e varejo; em seu nó de produção há enorme concentração de players. Isto provoca até a associação destes em portais próprios, como no caso de papel e celulose, cimentos, e a conseqüente baixa adesão aos portais independentes no que se refere às compras de materiais produtivos. Portanto, a maior parte desse resultado é para compra de materiais não produtivos e desova de estoques”, complementa Domeneghetti.

O B2BOL apresenta os volumes transacionados digitalmente entre empresas, seja a partir de portais proprietários (B2B Companies), ou de E-Marketplaces – os chamados mercados digitais independentes. “A análise é feita desde a ponta de compra (e-procurement) até a ponta de venda (e-sales), abrangendo todas as formas e modelos de transação online entre empresas”, afirma Daniel Domeneghetti.

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