E, no fim, viveram felizes para sempre

Todos possuem uma jornada de vida, desde pessoas a empresas. Cada um possui algo a ser contado, que vá interessar a alguém, emocionar, encantar, surpreender, trazer diversas reações. É por essa razão que muitos negócios veem no storytelling a chance de mostrarem a sua história ao público e, ainda, conquistarem a sua atenção. “Pensando na eficácia da comunicação, o conceito nos permite a utilização dos mais variados canais, plataformas e formas, o que garante um grande alcance de públicos específicos dentro do campo de interesse de quem conta a história”, explica Meliza Pedroso, gerente de marca e propaganda da Nextel.
No caso da marca, que iniciou o projeto de storytelling em 2008, a técnica é utilizada na intenção de criar um laço mais forte com o consumidor. “Além de ser uma maneira de incentivá-los e motivá-los a transformar a si mesmo e a sociedade”, diz a gerente. Assim, a empresa contou histórias reais de superação de pessoas públicas e, em 2013, eles passaram a colocar o cliente em primeiro plano, fazendo com que ele também começasse a contar os seus momentos. “Hoje, damos continuidade à estratégia da marca nas mídias sociais com o projeto ´De repente a gente muda´. Nessa ação, anônimos contam de que maneira suas atitudes e seus espíritos de mudança estão transformando a sociedade.”
Mas, por que investir em storytelling? Meliza explica que o grande trunfo da estratégia é a possibilidade de se conseguir criar uma conexão emocional com o cliente, pois promove a aproximação através da identificação com aquilo que foi contado e, consequentemente, o relacionamento se torna mais fortalecido do que outras estratégias de fidelização. “O cliente se envolve com a história que está sendo contada, que pode ser de outras pessoas, sobre a trajetória de evolução da companhia ou para comunicar novos produtos e serviços”, aponta. 
Por outro lado, todos já tiveram grandes feitos em suas vidas, então, seguindo essa premissa, por que as empresas também não poderiam contar os seus sucessos aos consumidores? Para isso também serve o storytelling. “Antes de contá-las, porém, é preciso identifica-las e encontrar a melhor linguagem e meio para sua divulgação”, aconselha. Tal qual a qualquer narrativa, é preciso ter protagonista, antagonista, enredo, clímax e final, que geralmente deve ser feliz. “Sem esses itens não há história.” 
Além disso, é essencial que o enredo seja, acima de tudo, verdadeiro, pois os clientes sabem, ainda mais com essa era da Internet, como descobrir se a empresa tenta ser aquilo que não é e caso descubram toda credibilidade estará perdida. “A companhia precisa estar atenta se a história que está sendo contada de fato está em alinhada com a sua conduta e missão”, explica Meliza.

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