O EDI (Electronic Data Interchange) de última geração, como é chamada a troca eletrônica de documentos via web, é uma nova tecnologia que tem demonstrado que veio para ficar e representa uma nova forma de fazer negócios. O mercado de EDI tradicional em 2003, no Brasil, foi avaliado em R$ 165 milhões, apresentando crescimento pouco expressivo. Já o mercado de Internet EDI vem crescendo a taxas de 40 a 50% ao ano e atingiu cerca de R$ 28 milhões, devendo em alguns anos suplantar o tradicional.
A tecnologia reduz custos operacionais em até 40%, simplificando o fluxo de papéis e procedimentos nas rotinas comerciais e bancárias. Ao estabelecer a comunicação entre diferentes sistemas e aplicativos, o EDI baseado na Internet viabiliza a troca de dados, mensagens ou documentos, em qualquer formato ou padrão pré-estabelecido. Os documentos são enviados eletronicamente entre os parceiros, independente de distância, horário e equipamento utilizado.
O diretor comercial da AccesStage, Celso Sato, fornecedora de solução de EDI 100% baseada na web, explica que o Internet EDI diferencia-se do correio eletrônico tradicional por possibilitar a transferência de dados estruturados, que podem ser processados de forma eficaz por outras aplicações. “Podemos complementar dizendo que o EDI é a transferência de informação de aplicação para aplicação e o Correio Eletrônico é a transferência de informação de pessoa para pessoa”.
De um modo geral, pelo EDI, trafegam documentos como ordens de compra, faturas de compra, notas fiscais, ordens de pagamento e recebimento, etc, ou seja, informações onde não é admitida ambigüidade e que devem atender a um padrão acordado entre o emissor e o receptor. O processo normalmente é totalmente automatizado e integrado com sistemas de gestão ERP. As novas soluções apresentam inúmeras vantagens sobre as opções tradicionais – baseadas em linhas discadas e redes proprietárias.
Além disso, ao utilizar a Internet como meio de troca, o EDI de última geração possibilita o ingresso de parceiros de todos os portes, desde as empresas pequenas que acessam os documentos via web, até grandes corporações com expressivo volume de documentos que possuem links de acesso a Internet, não importando o protocolo e padrões adotados por cada um.