Uma nova pesquisa de opinião com executivos norte-americanos de negócios e tecnologia revela grande diferença quando o assunto é a segurança dos dados críticos de cada um em caso de desastre. Levantamento realizado em parceria pela EMC e RoperASW, com 274 executivos de corporações e organizações, aponta que apenas 14% dos líderes de negócios consideram suas importantes informações de negócios muito vulneráveis à perda em caso de desastre. Em contrapartida, 52% dos executivos de Tecnologia da Informação sentem que seus dados estão bastante vulneráveis se ocorrer um eventual desastre.
Outra diferença nítida de opiniões diz respeito à percepção dos executivos sobre o tempo gasto para que operações normais de negócios fossem retomadas se um desastre acontecesse. Somente 9% dos executivos de negócios precisariam de três ou mais dias para recomeçar, enquanto para 23% dos executivos de tecnologia as operações de recuperação se estenderiam de três dias para mais de uma semana. O contraste é ainda maior se comparado a esforços reguladores pendentes, que exigiriam das empresas revelar seu preparo para desastre e o impacto que tal inatividade teria sobre o negócio e a confiança do cliente. “As diferenças foram surpreendentes, considerando-se a recente atenção dedicada a preservar e ganhar acesso a informações de negócios, e a necessidade de poder reagir de forma eficaz a qualquer tipo de interrupção do negócio”, diz Edward Keller, CEO da RoperASW.
Carl Greiner, vice-presidente Sênior do Meta Group, acrescenta, “Mesmo com tudo o que aconteceu nos últimos dois anos, ainda há uma percepção de que proteger dados é um problema de TI, não necessariamente uma prioridade do negócio. Retomar as operações normais de negócios depois de três dias custaria a uma empresa milhões e milhões de dólares e/ou um dano incomensurável em termos de satisfação do cliente e reputação. Estes resultados sugeririam que os líderes de negócios precisam abrir os olhos, os ouvidos e, mais provavelmente, as carteiras para abordar alguma vulnerabilidade em suas organizações”.