O Dia do Consumidor, comemorado hoje (15/03), reforça a importância de o varejo refletir sobre a melhor forma de atender às expectativas de compra dos clientes e, conseqüentemente, conquistar a fidelidade. O alerta baseia-se no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), levantamento da Fundação Getúlio Vargas com base numa amostra de mais de 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras, que em fevereiro apresentou queda de 1,3% em relação a janeiro deste ano.
Observar o estilo de vida dos consumidores é um instrumento poderoso para satisfazê-los. Um exemplo é a participação crescente da mulher como cabeça da casa, o que revela uma nova estrutura familiar predominante. Segundo dados da LatinPanel, as mulheres são responsáveis pela maior parte das vendas dos supermercados, ou seja, 80% das decisões de compra nas categorias alimentar, higiene e limpeza e bebidas partem delas.
Esses e outros dados sugerem o estabelecimento de estratégias definidas para cada segmento do mercado, oferecendo soluções completas aos consumidores – em geral, compreendem um mix específico de produtos e serviços – a preços justos. Mas, diante da falta de diferenciação entre as lojas, já que os produtos das grandes indústrias (marcas líderes) podem ser encontrados em qualquer loja, deixando de ser o principal critério de atração, a pergunta que surge é: “O que traz o consumidor até a minha loja para comprar nela, considerando que existem várias outras similares no mercado?”.
Para a Associação ECR Brasil, a receita do sucesso está na visão do ambiente de negócios, na flexibilidade de adaptação da empresa (com base no foco ao consumidor) e na capacidade de ter permanentemente uma estrutura operacional enxuta e eficiente. O cliente vai para um ponto-de-venda que lhe ofereça serviços (ambiente, exposição, orientação, facilidades etc.), agregue valor aos produtos e conheça seus desejos e preferências.
Para auxiliar o varejo em geral, a Associação ECR Brasil oferece os “ingredientes” dessa receita: um conjunto de ferramentas que permitem às empresas considerar-se habilitadas e preparadas para sempre. Por meio delas, o varejo e seus parceiros se dispõem a compartilhar problemas, dificuldades e informações, introduzindo em conjunto as melhores soluções possíveis dentro do contexto operacional e estratégico de cada negócio e agregando novos valores permanentemente para se manterem competitivos aos olhos dos consumidores. Isso é possível com o acompanhamento das constantes mutações das necessidades deles e da tecnologia.