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Endividamento atinge 62% dos paulistanos


O número de consumidores endividados na cidade de São Paulo atingiu 62% dos entrevistados em março, o que representa alta de um ponto percentual em relação ao mês anterior. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (PEIC), em comparação ao mesmo período do ano passado, houve queda de dois pontos percentuais. A situação do endividamento é mais grave entre os consumidores com rendimentos entre 3 a 10 salários mínimos: 67% contra 65% em fevereiro.

Segundo análise do presidente da Fecomercio, Abram Szajman, o aumento no total de endividados é fruto da aquisição de novos empréstimos – contraídos para quitar as dívidas de início do ano, como IPTU, IPVA, material escolar, entre outras. “Se não tivermos um crescimento significativo de renda e emprego, esta situação contribuirá para o aumento da inadimplência e inibirá a contratação de novos empréstimos – o que a longo prazo poderá afetar o comércio”, ressalta Szajman.

A situação dos inadimplentes – endividados com contas em atraso – também apresentou piora, passando de 40% em fevereiro para 41% neste mês. Já na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve queda de um ponto percentual. Já o comprometimento da renda, indicador do percentual de rendimentos empenhados com o pagamento de dívidas, ficou estável no mês, mantendo-se em 33%. Vale ressaltar que apesar da estabilidade, esse patamar ainda é muito elevado.

Em março, os consumidores que declararam intenção de pagarem, total ou parcialmente, suas dívidas em atraso atingiu 66%, alta de um ponto percentual em relação ao mês anterior. A parcela dos que informaram que não poderão pagar os compromissos, atingiu 34%, contra 33% em fevereiro. Quanto ao prazo médio de endividamento, predomina o intervalo de três meses a um ano, atingindo 43%, contra 46% no período anterior. Para 22% dos entrevistados, as dívidas vencem em até três meses e, para 34%, o período é superior a um ano.

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