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Endividamento sobe e atinge 62%


Diante da diluição do efeito da primeira parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas, ao longo do mês de setembro, e das compras do Dia das Crianças, o endividamento e a inadimplência voltaram a registrar elevação em outubro na cidade de São Paulo. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) mostra que a parcela de consumidores com dívidas voluntárias – cheque especial, cartão de crédito, empréstimo pessoal ou prestações em geral – subiu 7 pontos percentuais em relação ao mês anterior e registrou 62%, o maior patamar desde março de 2006, quando alcançou 64%.

O percentual daqueles que possuem contas em atraso, os inadimplentes, apresentou elevação de 6 pontos percentuais, passando de 35% em setembro para 41% neste mês. No comparativo a outubro de 2005, o endividamento teve alta de 3 pontos percentuais e a inadimplência manteve-se no mesmo patamar.

“As compras parceladas fruto do Dia das Crianças, que apesar de não ser uma data muito representativa em termos de faturamento para o varejo, favorecem o aumento das dívidas. Vale destacar ainda que o aumento do rendimento médio real verificado nos últimos meses parece ser insuficiente para compor os gastos dos endividados”, afirma o presidente da Fecomercio, Abram Szajman. “A tendência é a de que o individamento se eleve, uma vez que faltam dois meses para o Natal. Contudo, será importante atentar para o limite de endividamento desses consumidores e para a entrada de recursos do 13º salário”.

No contraponto outubro a setembro, o único indicador a melhorar foi o de comprometimento da renda dos endividados, que ficou praticamente estável: 34%, ante 36% verificado no mês anterior. Neste mês, aqueles que declararam a intenção de pagar total ou parcialmente suas contas em atraso caiu 8 pontos percentuais de 72% para 64%. A parcela dos que informaram não poder quitar seus compromissos avançou 9 pontos percentuais, de 27% para 36%. Em relação ao prazo médio de endividamento, para 19% dos consumidores ele é inferior ou igual a três meses. Para 47%, varia de três meses a um ano. Por fim, 34% informaram que o intervalo é superior a 12 meses.

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