A discussão em torno do marketing direto e de relacionamento traz os mais variados pontos de vista. Uns acreditam que há diferença entre ambas as estratégias, outros afirmam que a integração das ações é o que realmente faz a diferença no relacionamento com o cliente. O consenso geral de especialistas em torno do assunto é que a tecnologia está mudando radicalmente o diálogo com o consumidor e os clientes, exigentes e cada vez mais conscientes do que querem, precisam de um tratamento altamente personalizado e original.
As inovações tecnológicas estão possibilitando um trabalho mais assertivo, o qual está aproximando ainda mais a empresa do consumidor. “Enxergo na tecnologia um grande potencial para a evolução do marketing direto e de relacionamento, principalmente no que diz respeito ao aprimoramento dos bancos de dados – que são a matéria-prima do nosso trabalho -, seja na captação, na manutenção, enriquecimento ou higienização dessas bases”, é o que pensa o sócio-diretor de criação da e|ou, Eduardo Rodrigues. Ainda segundo Rodrigues a tecnologia está aprimorando os canais de comunicação com o cliente. “Os avanços tecnológicos já trouxeram também grandes possibilidades para a construção de peças melhores, mais ricas e mais relevantes, tanto no impresso quanto no digital, e acredito que isso deverá continuar acontecendo. Com a evolução da tecnologia, dia após dia veremos cada vez mais incrementos em nossos instrumentos de trabalho, bem como surgimento de canais que antes não imaginávamos que seriam aplicados ao segmento, notavelmente com relação aos dispositivos móveis”, conclui.
Deixando de lado as diferenças entre uma estratégia e outra, a integração entre o marketing direto e o marketing de relacionamento é que faz a diferença nas ações para conquistar e reter o cliente, de acordo com o sócio diretor da MPP, José Luiz Martins. “Ambos podem avançar com campanhas mais criativas e, no caso do marketing de relacionamento, cada vez mais personalizadas/exclusivas. A sinergia das ações de ambos é fundamental para a captação e fidelização do cliente e aumento de vendas. Por isso, é muito importante que as empresas promovam o engajamento de toda a cadeia, do CRM aos canais de venda. Além disso, torna-se imprescindível ´ouvir´ seu consumidor para depois agir: desta forma, evita-se sufocá-lo com informações irrelevantes e passa-se a oferecer o que ele realmente deseja”, afirma.
Já para o CEO da Rapp Brasil e América Latina, Abaetê Azevedo, tanto o marketing direto quanto o de relacionamento são uma coisa só que tem como objetivo entender e diferenciar cada cliente com suas diferentes necessidades. “Não há diferença entre o marketing direto, marketing de relacionamento ou qualquer outro ´apelido´ que se dá à comunicação dirigida, à comunicação one-to-ne. Existe a estratégia de trabalho, bem peculiar, que, em vez de criar e desenvolver a comunicação massiva,é feita para cada pessoa, respeitando seu perfil e expectativa”, evidencia.
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